Negócios

Romi fracassa em tentativa de comprar a Hardinge

Empresa brasileira diz estar desapontada pela administração da americana não se mostrar disposta a iniciar qualquer diálogo

Romi: empresa conseguiu a adesão de 49,3% das ações em circulação (.)

Romi: empresa conseguiu a adesão de 49,3% das ações em circulação (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

São Paulo - A Romi anunciou hoje (15/7) o término de sua oferta pública para adquirir todas as ações em circulação da Hardinge. A americana tinha até o fim da tarde de ontem para dizer se aceitava a proposta de 10 dólares por ação. A fabricante brasileira de equipamentos tentava assumir o controle da americana desde dezembro.

"Estamos desapontados porque o conselho de administração e os administradores da Hardinge não estiveram dispostos a iniciar qualquer diálogo para explorar as vantagens e as condições potenciais de uma operação, apesar do acolhimento positivo que esta operação recebeu dos acionistas da Hardinge", disse Livaldo Aguiar dos Santos, diretor-presidente da Romi, em comunicado ao mercado.

A Romi informou que, até a tarde de ontem, obteve a adesão de acionistas detentores de 5,726 milhões de ações, representando mais de 49,3% das ações em circulação da Hardinge. Segundo a empresa, o montante representa a maioria das ações não possuídas por insiders da Hardinge.

De acordo com a Romi, sua oferta de 10 dólares por ação representava um prêmio de 105% sobre o preço de fechamento dos papéis da americana em 14 de dezembro de 2009 - data do primeiro comunicado da Romi à Hardinge sobre o seu interesse em unir os negócios. "Embora continuemos a acreditar que uma combinação faz sentido, somos ofertantes disciplinados e assumimos as nossas responsabilidades perante nossos acionistas seriamente. A Romi, a partir de agora, irá se concentrar em outras alternativas para continuar a executar os seus planos de crescimento estratégico ", disse Santos.

 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilEstados Unidos (EUA)Fusões e AquisiçõesNegociaçõesPaíses ricos

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões