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Roma anuncia plano de US$ 31 mi para reformar o Coliseu

A Prefeitura de Roma procura empresários que aceitem participar da iniciativa e promete "uma repartição" das zonas a restaurar entre um grupo de patrocinadores

O projeto prevê limpeza da fachada norte, extensão sul, galerias e hipogeus (galerias subterrâneas), além da revisão da segurança das instalações (.)

O projeto prevê limpeza da fachada norte, extensão sul, galerias e hipogeus (galerias subterrâneas), além da revisão da segurança das instalações (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Roma - O prefeito de Roma, Gianni Alemanno, anunciou um plano para a restauração do Coliseu, um dos monumentos históricos mais importantes da cidade, com custo estimado de US$ 31,3 milhões.

A fim de "limpar o rosto" do anfiteatro Flavio, mais conhecido como Coliseu, o prefeito da Cidade Eterna procura empresários que aceitem participar da iniciativa, que prevê "uma repartição" das zonas a restaurar entre um grupo de patrocinadores.

O projeto prevê a limpeza da fachada norte (custo de US$ 6,8 milhões), a extensão sul (US$ 4,7 milhões), galerias (US$ 9,5 milhões) e dos hipogeus (galerias subterrâneas, US$ 6,1 milhões), além da revisão da segurança das instalações, que custará US$ 1,3 milhão.

A imprensa italiana destaca nesta quarta o projeto anunciado por Alemanno durante viagem com estudantes italianos ao memorial de Hiroshima, no Japão, onde também promoveu o festival de Cinema de Roma, que terá uma seção dedicada ao país asiático, assim como a candidatura olímpica da cidade para os Jogos de 2020.

O prefeito pediu apoio aos empresários do país do sol nascente, mas por enquanto o único a se mostrar disponível foi o proprietário da empresa de moda "Tod's" e da Fiorentina, time que disputa o Campeonato Italiano, o italiano Diego della Vale, que vai liderar a lista de patrocinadores.

Com o pedido de fundos privados, o prefeito está mais perto de cumprir uma velha promessa, terminar a restauração do monumento, que está entre os mais visitados da cidade e em 2007 foi reconhecido como uma das sete maravilhas do mundo.

Além disso, o investimento nasce com o objetivo de conservar o patrimônio cultural da capital italiana para evitar que aconteçam problemas como os do último mês de março, quando se desprendeu o teto da Domus Aurea, o "palácio dourado" onde o imperador Nero viveu seus últimos anos de vida, a poucos metros do Coliseu.

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