Negócios

Roche fracassa em medicamento para aumentar o colesterol bom

Farmacêutica interrompeu pesquisa de droga, que tinha estimativa de vendas de US$ 1 bilhão por ano

Roche: companhia desiste de medicamento para aumentar o colesterol bom (Sebastien Bozon/AFP)

Roche: companhia desiste de medicamento para aumentar o colesterol bom (Sebastien Bozon/AFP)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 7 de maio de 2012 às 12h16.

São Paulo - A Roche bem que tentou sair na frente e desenvolver um medicamento para aumentar o colesterol bom, mas fracassou. A farmacêutica suíça anunciou, nesta segunda-feira, que interrompeu a pesquisa da droga por não alcançar os resultados esperados durante os estudos.

Segundo o mercado, o medicamento poderia se tornar o verdadeiro pote de ouro para Roche, com vendas estimadas em 1 bilhão de dólares por ano. Isso porque, medicamentos que aumentam o colesterol bom têm um enorme potencial de vendas, principalmente nos países onde há um alto índice de doenças cardíacas. 

"É uma meta muito desafiadora e um projeto de alto risco. Estamos decepcionados com o fato de a droga não fornecer o benefício esperado para os pacientes em nosso estudo", disse Hal Barron, diretor de desenvolvimento de produto global, da Roche, em nota.

Segundo ele, a companhia vai continuar comprometida em desenvolver medicamentos inovadores. "O nosso canal permanece robusto, com 23 medicamentos em fase final de pesquisa", disse Barron.

Além da Roche, a Pfizer tentou, sem sucesso, lançar um medicamento similar no passado. Atualmente, os laboratórios Merck e a Eli Lilly estão desenvolvendo pesquisas para aumentar o colesterol bom.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasFaturamentoRocheIndústria farmacêuticaEmpresas suíçasPesquisa e desenvolvimento

Mais de Negócios

Embratur lança prêmio para reconhecer quem promove o Brasil no exterior

Como enfrentar os desafios da educação? Escola em SP aposta no mais óbvio: ouvir seus alunos

Aos 18 anos, ele trocou o sonho de ser jogador pela vontade de criar negócios

Ele fundou a Dell aos 19 anos, com US$ 1.000 e três colegas — e revela o segredo do seu sucesso