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Rio Tinto deverá utilizar trens autônomos para minério em 2018

Trecho de 100 quilômetros na Austrália marcou um passo importante para o comissionamento no ano que vem do programa AutoHaul da companhia

Rio Tinto: empresa tem há tempos destacado os potenciais benefícios de uma rede de trens sem maquinistas, incluindo tornar mais rápidas as viagens entre minas e portos (Anthony B. Bannister/RIO TINTO/Divulgação)

Rio Tinto: empresa tem há tempos destacado os potenciais benefícios de uma rede de trens sem maquinistas, incluindo tornar mais rápidas as viagens entre minas e portos (Anthony B. Bannister/RIO TINTO/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 2 de outubro de 2017 às 10h42.

Melbourne - A Rio Tinto deverá utilizar trens de minério de ferro sem maquinistas na Austrália Ocidental em 2018, disse a segunda maior produtora global da commodity nesta segunda-feira, após completar sua primeira jornada de longo curso com uma locomotiva completamente autônoma.

O trecho de 100 quilômetros marcou um passo importante para o comissionamento no ano que vem do programa AutoHaul da companhia, inicialmente programado para iniciar-se em 2015.

"O sucesso nessa corrida-piloto nos coloca firmemente a caminho de atingir nossa meta de operar a primeira rede ferroviária de longa distância totalmente autônoma", disse, em nota, o chefe de minério de ferro da Rio Tinto, Chris Salisbury.

A Rio Tinto tem há tempos destacado os potenciais benefícios de uma rede de trens sem maquinistas, incluindo tornar mais rápidas as viagens entre minas e portos e vice-versa, reduzindo o tempo necessário para troca de operadores e eliminando preocupações com o cansaço dos condutores.

A Rio Tinto já opera caminhões sem motoristas em suas minas, o que contribuiu fortemente para os cortes de custos da unidade da companhia nos últimos cinco anos.

Os atrasos no plano AutoHaul levaram a Rio Tinto a reduzir sua produção em 2016 a 330 milhões de toneladas, ante uma meta original de 350 milhões de toneladas.

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