Varejo da Barnes & Noble tem lutado nos últimos anos, enquanto compradores de livro voltaram a atenção para formatos digitais, e houve uma queda 10,9% nas vendas em suas livrarias e sites
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 13h28.
O presidente do conselho da Barnes & Noble, Leonard Riggio, disse ao conselho que planeja comprar ativos de varejo da empresa, incluindo Barnes & Noble Booksellers e barnesandnoble.com mas excluindo o Nook Media, o que levou as ações da empresa a subir até 26 por cento nas pré-negociações do mercado na segunda-feira.
As ações da Barnes & Noble fecharam em 13,51 dólares na bolsa de Nova York na sexta-feira, valorizando a empresa em cerca de 809 milhões dólares.
O negócio de varejo da Barnes & Noble tem lutado nos últimos anos, enquanto compradores de livro voltaram a atenção para formatos digitais, e houve uma queda 10,9 por cento nas vendas em suas livrarias e sites no período crítico de férias de fim de ano.
"Riggio ama o negócio (de varejo) demais para deixá-lo ir", disse o analista da Morningstar Peter Wahlstrom, acrescentando que o negócio era atraente porque é de crescimento lento e não precisa de capital para seguir em frente.
A empresa disse em janeiro do ano passado que poderia separar seu negócio digital e de e-reader, e em outubro criou uma unidade separada para o seu Nook e cadeias de livrarias de faculdades, chamada Nook Media, que Riggio disse que não iria comprar.
O preço de compra para os ativos de varejo deverá contemplar, principalmente, dinheiro e inclui a assunção de certa dívida, disse Riggio, que possui quase 30 por cento da Barnes & Noble.
Riggio, que foi pioneiro no formato grandes lojas de livros nos anos 1980 e 1990, disse que vai garantir o financiamento de capital e organizar qualquer financiamento de dívida para o negócio.
A Barnes & Noble disse que criou uma comissão de três conselheiros independentes para avaliar a proposta de Riggio.
A Evercore Partners servirá como consultoria financeira para a empresa e Paul, Weiss, Rifkind, Wharton & Garrison LLP será a assessoria jurídica, disse a empresa.
O Wall Street Journal informou que o acordo foi proposto no domingo.