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Revisões não revelaram pressão excessiva sobre Wauthier

Zurich Insurance disse que seu vice-presidente financeiro, Pierre Wauthier, não foi submetido a "pressões excessivas" antes de ter cometido suicídio


	Josef Ackermann: ex-presidente-executivo do Deutsche Bank, negou ter pressionado Wauthier mas deixou o cargo dias depois de sua morte
 (Thomas Peter/Reuters)

Josef Ackermann: ex-presidente-executivo do Deutsche Bank, negou ter pressionado Wauthier mas deixou o cargo dias depois de sua morte (Thomas Peter/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 11h12.

Zurique - A Zurich Insurance disse nesta segunda-feira que seu vice-presidente financeiro, Pierre Wauthier, não foi submetido a "pressões excessivas" antes de ter cometido suicídio, e o presidente do conselho da empresa admitiu que não era capaz de explicar a motivação por trás da trágica decisão.

Oferecendo conclusões de uma investigação sobre a morte de Wauthier, a seguradora espera colocar uma pedra sobre dois meses turbulentos depois que o vice-presidente financeiro escreveu uma nota de suicídio dizendo que o então presidente do conselho, Josef Ackermann, o havia colocado sob pressão.

"Ainda estamos profundamente entristecidos pela perda de Pierre Wauthier e não somos capazes de explicar a motivação por trás de sua trágica decisão", disse o presidente do conselho administrativo, Tom de Swaan, em um comunicado nesta segunda-feira.

Ackermann, ex-presidente-executivo do Deutsche Bank, negou ter pressionado Wauthier mas deixou o cargo dias depois de sua morte, dizendo mais tarde que não teria sido possível cuidar de suas responsabilidades como presidente do conselho com "a determinação necessária".

Duas investigações independentes sobre o suicídio conduzidas pelo regulador do mercado financeiro suíço, a Finma, não encontraram "nenhum indício de que Pierre Wauthier foi sujeito a qualquer pressão excessiva ou inapropriada", segundo a Zurich.

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