Negócios

Revisão de tarifas da Sabesp terá dois reajustes em 2013

Para 2014, a previsão é de que os ajustes voltem a acontecer apenas uma vez por ano, como já acontece atualmente, sempre nos meses de setembro


	Sabesp: o processo de revisão da metodologia usada no reajuste das tarifas da Sabesp irá substituir o atual modelo

Sabesp: o processo de revisão da metodologia usada no reajuste das tarifas da Sabesp irá substituir o atual modelo

DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 20h04.

São Paulo - A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Arsesp) divulgou nesta quarta-feira uma nota esclarecendo que o processo de revisão tarifária da Sabesp terá dois reajustes.

O primeiro deles ocorrerá a partir de janeiro de 2013, após encerrada a consulta e a audiência pública sobre a proposta técnica preliminar divulgada na terça-feira (13) pela agência. O segundo reajuste ocorrerá a partir de setembro de 2013, quando serão adotadas as novas bases tarifárias, após a finalização de todo o processo.

Para 2014, a previsão é de que os ajustes voltem a acontecer apenas uma vez por ano, como já acontece atualmente, sempre nos meses de setembro.

De acordo com a proposta divulgada pela Arsesp, ainda sujeita à validação, o reajuste em janeiro será de 1,94%, elevando a tarifa média de R$ 2,87 por metro cúbico para R$ 2,92 por metro cúbico. Já os reajustes anuais seguintes devem tomar esse valor como ponto de partida.


O processo de revisão da metodologia usada no reajuste das tarifas da Sabesp irá substituir o atual modelo - que realiza o reajuste baseado apenas na inflação anual - por um novo cálculo que irá considerar o seguinte conjunto de informações: inflação anual; fator de eficiência (o chamado "fator X", que irá transferir parte dos ganhos de produtividade da Sabesp para os usuários por meio de tarifas mais baixas); e um fator de ajuste para as variações na qualidade dos serviços prestados.

O cronograma divulgado pela Arsesp estabelece que os valores propostos para a tarifa média inicial e fator X sejam apreciados em audiências e consultas públicas até 13 de dezembro, com seus resultados finais publicados até 29 de dezembro. A partir daí começa a valer a nova tarifa.

Já a segunda etapa do processo, prevista para terminar até 9 de agosto de 2013, definirá a tarifa média final, bem como a nova estrutura tarifária a vigorar a partir de setembro.

Em seus cálculos para apontar a nova tarifa média inicial de R$ 2,92 por m3 e a nova estrutura tarifária, a Arsesp está considerando o tamanho da base de ativos da Sabesp; o plano de investimento da concessionária; as receitas e custos operacionais, não operacionais e financeiros; informação relativa aos custos históricos e volumes; além de projeções dos volumes de água e esgoto.

O valor da base de ativos proposto pela Sabesp à Arsesp é de R$ 33,851 bilhões. No entanto, o valor adotado pela Arsesp para o cálculo dos itens acima foi de R$ 30,466 bilhões. A agência explicou que preferiu adotar uma postura mais conservadora, uma vez que a base será submetida a um processo de fiscalização e validação.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasPreçosSabespSaneamentoServiçosTarifas

Mais de Negócios

Ford aposta em talentos para impulsionar inovação no Brasil

Fortuna de Elon Musk bate recorde após rali da Tesla

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem