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Réveillon em Copacabana terá patrocínio de R$ 5,5 mi de empresas privadas

Dinheiro será empregado na tradicional comemoração de virada de ano por meio da Lei de incentivo à cultura, popularmente conhecida como Rouanet

Réveillon em Copacabana: Tim e Ambev serão as principais patrocinadoras da virada de 2019 para 2020 (Gabriel Monteiro/secom/Agência Brasil)

Réveillon em Copacabana: Tim e Ambev serão as principais patrocinadoras da virada de 2019 para 2020 (Gabriel Monteiro/secom/Agência Brasil)

AO

Agência O Globo

Publicado em 27 de dezembro de 2019 às 07h43.

Última atualização em 10 de setembro de 2020 às 18h19.

A festa de réveillon em Copacabana, na Zona Sul do Rio, que tem estimativa de público de 2,8 milhões de pessoas, terá patrocínio de R$ 5,5 milhões de empresas privadas por meio da Lei de Incentivo à Cultura estadual. A verba será repassada diretamente pela TIM e Ambev para a SRCOM, contratada pela prefeitura do Rio para promover a festa. Em troca, as empresas terão desconto no ICMS que seria pago ao estado. A estimativa da prefeitura do Rio é de que a festa custe R$ 13 milhões.

O anúncio sobre os patrocínios foi feito pelo governador do Rio, Wilson Witzel, após uma reunião no Palácio Guanabara com representantes da SRCOM e da TIM. Representantes da Ambev não compareceram ao evento. A SRCOM está negociando o fechamento de outros dois patrocínios pela Lei de Incentivo à Cultura federal (popularmente conhecida como Rouanet) que somam mais R$ 1,5 milhões. O valor restante será custeado pela própria prefeitura, responsável pela realização da festa.

Questionado sobre o patrocínio destinado à festa, Witzel afirmou que o governo do estado fez uma contribuição “decisiva” para o réveillon. Há cerca de dez anos, os investimentos das empresas privadas no réveillon de Copacabana ocorrem vinculados às leis de incentivo à cultura no âmbito federal e estadual. No ano passado, a festa teve o patrocínio de R$ 5,5 milhões da Caixa Econômica Federal, Antarctica (BOA) e Light. Em troca, as empresas divulgam suas marcas no evento, além de receberem a isenção fiscal.

O recebimento dos recursos de incentivo fiscal previstos na Lei de Incentivo à Cultura estadual do Rio depende de análise e aprovação da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SECEC), com posterior publicação no Diário Oficial do estado. Já em âmbito federal, o projeto precisa ser aprovado pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania para que o benefício seja concedido. O aporte desses recursos, via de regra, é negociado pelos responsáveis pela organização da festa.

 

"O que nós queremos é colaborar. Tenho ajudado todos os municípios, na medida em que os prefeitos têm me procurado. O município do Rio recebe, sem duvidas, uma atenção especial. Tudo que for possível fazer para ajudar e melhorar mais ainda os eventos do final do ano nós vamos fazer. Este ano, fizemos uma contribuição decisiva para a realização da festa do ano novo e ao longo do ano para todos os eventos realizados, o estado ajudou muito com a Lei de Incentivo. Quem quiser, estamos aqui para ajudar sempre",  afirmou Witzel durante a entrevista.

 

Este ano, o réveillon de Copacabana terá quatro palcos: o principal, em frente ao Hotel Belmond Copacabana Palace; e outros três, na altura da Rua Anchieta, no Leme; na altura da Rua Hilário de Gouveia; e entre as ruas Bolívar e Barão de Ipanema.

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