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Reservas de minério de ferro da Vale crescem 5,6% em 2016

Do total de reservas no fim 2016, as reservas provadas, para as quais todas as licenças ambientais foram obtidas, representaram 4,5 bilhões de toneladas

Vale: a mineradora explicou que os volumes não incluem as reservas da mineradora Samarco (Yusuf Ahmad/Reuters)

Vale: a mineradora explicou que os volumes não incluem as reservas da mineradora Samarco (Yusuf Ahmad/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de abril de 2017 às 16h55.

Rio de Janeiro - As reservas totais de minério de ferro da mineradora Vale cresceram 5,6 por cento em 2016 em relação ao ano anterior, para 18,44 bilhões de toneladas, segundo relatório 20F publicado pela empresa para atender à regulamentação do mercado norte-americano de capitais.

Do volume total de reservas no fim 2016, as reservas provadas, para as quais todas as licenças ambientais foram obtidas, representaram 4,5 bilhões de toneladas, enquanto as reservas prováveis, que têm o processo de licenciamento em andamento, somaram 13,94 bilhões de toneladas.

As reservas totais do Sistema Sudeste foram as que mais cresceram, com avanço de 19,6 por cento, para aproximadamente 6 bilhões de toneladas.

Já as reservas do Sistema Sul tiveram alta de 2,5 por cento, para 5,6 bilhões de toneladas, enquanto as do Sistema Norte caíram 2 por cento, para 6,8 bilhões de toneladas.

A mineradora, maior produtora global de minério de ferro, precisa examinar periodicamente a viabilidade econômica das reservas diante das mudanças do setor.

As variações nas reservas refletem novas diretrizes estratégicas na análise das cavas finais, considerando novos pressupostos de preço, custo, projetos e blending, que afetaram todas as jazidas.

"Além disso, tivemos novas jazidas divulgadas pela primeira vez e atualizações de modelos de recursos. A declaração de reservas também contempla a depleção pela produção das minas", disse a Vale em seu relatório 20F.

A companhia explicou que as reservas de Urucum e Corumbá, embora estejam em fase de produção, não são economicamente viáveis com base nos preços esperados de longo prazo e, por isso, desde o ano passado a empresa não declara reservas nessas instalações.

A mineradora explicou que os volumes não incluem as reservas da mineradora Samarco, sua joint venture com a anglo-australiana BHP Billiton.

Segundo a Vale, após a ruptura da barragem de rejeitos da Samarco, em novembro de 2015, e a parada de suas operações, a Samarco está revendo as reservas da operação.

"Diante de tais circunstâncias, a Vale atualmente não está em condições de informar reservas para a Samarco em 31 de dezembro de 2016", disse a empresa.

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