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Reservas de minério de ferro da Vale caem 3,2% em 2017

As reservas totais do Sistema Sul caíram 3,4 por cento, para aproximadamente 5,43 bilhões de toneladas

Vale: de acordo com a mineradora, as reservas das minas de Urucum e Corumbá, embora em fase de produção, não são economicamente viáveis (Pilar Olivares/Reuters)

Vale: de acordo com a mineradora, as reservas das minas de Urucum e Corumbá, embora em fase de produção, não são economicamente viáveis (Pilar Olivares/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de abril de 2018 às 17h01.

Rio de Janeiro - As reservas totais de minério de ferro da mineradora Vale caíram 3,2 por cento em 2017 em relação ao ano anterior, para 17,85 bilhões de toneladas, segundo relatório 20F publicado pela empresa para atender à regulamentação do mercado norte-americano de capitais.

Do volume total, as reservas provadas representaram 3,85 bilhões de toneladas, enquanto as reservas prováveis somaram 14 bilhões de toneladas.

"Como nossas diretrizes estratégicas permanecem inalteradas desde 2016, as variações nas reservas de minério de ferro de 2016 a 2017 refletem predominantemente o abatimento devido a produção de minas", disse a empresa, no relatório.

As reservas totais do Sistema Sul caíram 3,4 por cento, para aproximadamente 5,43 bilhões de toneladas. Já as reservas totais do Sudeste caíram 3,3 por cento, para cerca de 5,8 bilhões de toneladas, enquanto as reservas totais do Norte caíram 2,9 por cento, para 6,62 bilhões de toneladas.

A mineradora, maior produtora global de minério de ferro, examina periodicamente a viabilidade econômica das reservas de minério de ferro diante das mudanças do setor.

De acordo com a Vale, as reservas das minas de Urucum e Corumbá, embora em fase de produção, não são economicamente viáveis com base nos preços esperados a longo prazo. Desde 2015, a empresa não reconhece essas instalações.

 

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