Negócios

Repsol estima que desapropriação da YPF custará US$1,7 bi

Em maio de 2012, o Parlamento argentino aprovou a desapropriação de 51% das ações da YPF que a Repsol tinha


	Repsol YPF: agora, a Repsol registrará encargo de US$ 1,757 bilhão nos resultados de 2013 após fazer a baixa contábil do valor das ações na YPF
 (Cristina Arias/Getty Images)

Repsol YPF: agora, a Repsol registrará encargo de US$ 1,757 bilhão nos resultados de 2013 após fazer a baixa contábil do valor das ações na YPF (Cristina Arias/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 19h13.

Madri - A companhia petrolífera espanhola Repsol antecipou nesta sexta-feira que, em base no princípio de acordo anunciado em novembro, estima que a desapropriação de sua participação na argentina YPF lhe custará US$ 1,757 bilhão.

Segundo comunicou hoje a empresa à Comissão Nacional da Bolsa de Valores de Madri, com base nesse princípio de acordo as ações desapropriadas na companhia petrolífera argentina foram reavaliadas em US$ 5 bilhões.

Em maio de 2012, o Parlamento argentino aprovou a desapropriação de 51% das ações da YPF que a Repsol tinha, depois que o governo de Cristina Kirchner as declarasse de utilidade pública.

Agora a Repsol registrará um encargo de US$ 1,757 bilhão nos resultados de 2013 após fazer a baixa contábil do valor das ações na YPF.

A Repsol fechou 2012 com um lucro de US$ 2,83 bilhões e até setembro de 2013 seus ganhos somavam US$ 1,937 bilhão.

No final de setembro, a Repsol tinha registrado em suas contas a nacionalização da YPF como "ativos não correntes mantidos para a venda sujeitos a desapropriação" com uma avaliação de US$ 7,232 bilhões.

No final de novembro de 2013, um ano e meio depois da desapropriação das ações da Repsol na YPF, se alcançou um princípio de acordo que consistiria em uma compensação de US$ 5 bilhões em bônus da dívida argentina.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas espanholasgestao-de-negociosIndústria do petróleoLucroRepsol YPFResultado

Mais de Negócios

Ex-CEO do YouTube descreve luta contra o câncer em carta; leia

10 frases de Thomas Edison para inspirar futuros empreendedores

Do burnout à criação da primeira marca brasileira de roupa íntima para adolescentes

O que cinco CEOs aprenderam ao se tornarem “funcionários disfarçados”