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Representantes do setor privado de saúde começam o ano pessimistas

Segundo a Associação Nacional de Hospitais Privados, encolhimento dos planos de saúde afetará o desempenho dos estabelecimentos de saúde

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

A crise da saúde no Brasil se prolonga e mantém desanimados os representantes do setor privado. "Sem dúvida, o encolhimento do setor de saúde suplementar afetará também o desempenho dos hospitais", afirma Reynaldo Brandt, presidente da Associação Nacional de Hospitais Privados.

Segundo a Anahp, não há sinais de mudanças concretas nos próximos 12 meses, capazes de reverter a difícil situação dos planos privados de saúde. Em novembro, o setor sofreu um grande golpe: a intervenção pela Agência Nacional de Saúde Complementar no grupo Interclínicas, uma das 30 maiores empresas do setor em há menos de dois anos.

Brandt afirma que o desempenho dos hospitais particulares também se prejudica com a crise. Ele afirma que o crescimento econômico previsto para 2005 não será suficiente para, sozinho, tirar o mercado de saúde suplementar da crise. Por isso, Brandt cobra a revisão de algumas medidas do governo, como o aumento da alíquota da Cofins de 3% para 7,6% sobre os prestadores de serviço em vigor há um ano.

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