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Renova negocia venda de usina à AES por até R$ 700 mi, diz fonte

Fonte consultada pela agência Reuters informou que maior parte dos recursos obtidos com a venda da usina seria utilizada para reduzir dívidas da Renova

Renova pretende utilizar parte dos recursos da venda para completar a construção de uma nova usina (Thinckstock)

Renova pretende utilizar parte dos recursos da venda para completar a construção de uma nova usina (Thinckstock)

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Reuters

Publicado em 2 de janeiro de 2017 às 12h23.

São Paulo - A Renova Energia, braço de investimentos em geração renovável da mineira Cemig, está em negociações para vender seu parque eólico Alto Sertão II à unidade brasileira da norte-americana AES por entre 600 milhões e 700 milhões de reais, disse à Reuters nesta segunda-feira uma fonte com conhecimento direto do assunto.

A fonte acrescentou ainda que a maior parte dos recursos obtidos com a venda da usina seria utilizada para reduzir dívidas da Renova.

O parque eólico Alto Sertão II, na Bahia, tem 386 megawatts e está em operação desde 2014.

A Renova pretende ainda utilizar parte dos recursos da venda para completar a construção de uma nova usina, Alto Sertão III, também na Bahia, que está com as obras 90 por cento concluídas.

As Units da Renova aceleraram alta após a Reuters noticiar a negociação, e subiam cerca de 5,3 por cento às 12:11 desta segunda-feira, enquanto os papéis da AES Tietê tinham alta de 0,7 por cento, ante uma queda de 0,84 por cento da BM&FBovespa.

Representantes da Renova e da AES Brasil não comentaram imediatamente.

A Cemig tem buscado parceiros ou formas de capitalizar a Renova desde o fracasso em 2015 de uma transação que previa a entrada da norte-americana SunEdison no capital da companhia, cancelada após dificuldades financeiras da empresa nos EUA.

A Cemig chegou a organizar um processo competitivo para vender uma fatia na empresa de energia renovável no qual houve participação de diversas empresas multinacionais, mas o negócio não foi adiante.

Em meio às dificuldades, a Renova anunciou em 2016 diversas medidas de reorganização, que incluíram renegociação de contratos de fornecimento de energia e a redução de seu plano de investimentos.

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