Negócios

Renner muda estratégia e investe em lojas de rua

A empresa possui 90% das 121 lojas da rede em funcionamento dentro dos shoppings e apenas 10% em ruas de comércio

Interior das Lojas Renner: a empresa acredita que existe potencial para se crescer fora do ambiente dos Shopping Centers.  (.)

Interior das Lojas Renner: a empresa acredita que existe potencial para se crescer fora do ambiente dos Shopping Centers. (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - A Lojas Renner estreia amanhã num dos endereços comerciais mais cobiçados do País. A rede varejista, que até agora estava concentrada em shoppings, inaugura a primeira loja de rua em São Paulo, na Avenida Paulista, numa clara indicação de que começa a mudar a estratégia de expansão.

"Há um grande potencial de consumo fora dos shopping centers", afirma o presidente da companhia, José Galló. Com investimentos de R$ 6,3 milhões, a loja terá 3,2 mil metros quadrados e vai ocupar o prédio onde funcionava o Stand Center, shopping de produtos asiáticos.

Atualmente, 90% das 121 lojas da rede em funcionamento estão localizadas em shoppings e 10% delas em ruas de comércio. Galló não revela as metas de aumento de participação das lojas de rua no total de pontos de venda da companhia. Mas ele ressalta que, com a crise, os investidores de shoppings se retraíram no ano passado e ficou mais difícil a locação em shoppings. Com isso, o comércio de rua começou a ser visto com outros olhos.

Além das lojas de rua, o presidente da companhia destaca a intenção de expandir os negócios por meio de lojas compactas. São pontos de venda com 1,5 mil metros quadrados de área útil. "Esse modelo torna viável a expansão em shoppings menores e em municípios com 250 mil habitantes." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:ComércioEmpresasEmpresas abertasEstratégiagestao-de-negociosRennerShopping centersVarejo

Mais de Negócios

De olho em mercado promissor, empresas chinesas de materiais de lítio investem no exterior

Inovar é preciso: este é o melhor caminho para começar uma carreira em inovação

Após cortes em sua divisão de TV e na Pixar, Disney demite mais 300 pessoas

No RS, o desafio da reconstrução pós-enchente em meio a novas catástrofes climáticas Brasil afora