Negócios

Renault e Nissan compartilham produção e P&D para economizar

Medida que economizará mais de 400 bilhões de ienes ao ano


	Logo da Renault: Nissan e a Renault poderão montar carros, usando peças compartilhadas, nas mesmas fábricas, disse o Nikkei
 (Jason Alden/Bloomberg)

Logo da Renault: Nissan e a Renault poderão montar carros, usando peças compartilhadas, nas mesmas fábricas, disse o Nikkei (Jason Alden/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 09h56.

Tóquio - A Nissan e a Renault vão combinar suas funções de fabricação e pesquisa em uma medida que economizará mais de 400 bilhões de ienes (3,86 bilhões de dólares) ao ano, noticiou o jornal de negócios Nikkei nesta sexta-feira.

A iniciativa marcará um dos passos mais drásticos até agora na agregação dos recursos das parceiras de longa data, algo que elas tiveram dificuldade inicialmente para alcançar.

Como um primeiro passo, a aliança Renault-Nissan, liderada pelo duplo-presidente-executivo Carlos Ghosn, nomeará um gerente para supervisionar os departamentos de produção das duas empresas a partir de abril, seguindo com uma estrutura similar para pesquisa e desenvolvimento, disse o jornal.

Sob a estrutura planejada, a Nissan e a Renault poderão montar carros, usando peças compartilhadas, nas mesmas fábricas, disse o Nikkei.

A Nissan e a Renault adotarão a nova estrutura primeiro em sua fábrica controlada em conjunto na Índia a partir de 2015, ampliando para mais de 10 países até 2020, segundo o Nikkei.

A aliança, que conjuntamente tem mais de 50 fábricas pelo mundo, planeja trazer a afiliada russa Avtovaz para a união, de acordo com o jornal.

A Nissan não quis comentar sobre especulação sobre os futuros planos e projetos da aliança.

A parceria Renault-Nissan, formada em 1999, disse que gerou 2,69 bilhões de euros (3,68 bilhões de dólares) de novas economias de custo em 2012, uma alta ante os 1,75 bilhão de euros em 2011.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisEmpresasEmpresas francesasEmpresas japonesasMontadorasNissanRenault

Mais de Negócios

O terreno da primeira loja do Pão de Açúcar em SP vai virar um prédio de R$ 700 milhões

Setor de calçados vê oportunidade no mercado externo em meio ao tarifaço de Trump: “Não é uma bolha”

Trump 2.0: o que está em jogo para a economia global e para os investidores internacionais

De US$ 800 a US$ 20 milhões: como esse negócio virou referência em design e manufatura