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Relator no Cade recomenda aprovação da compra da XP pelo Itaú

Paulo Burnier alertou, no entanto, para a necessidade de acordos que não envolvem a venda de ativos, mas "remédios comportamentais"

Aquisições: entre as restrições está a limitação dos poderes de influência do Itaú na XP (Gustavo Gomes/Bloomberg)

Aquisições: entre as restrições está a limitação dos poderes de influência do Itaú na XP (Gustavo Gomes/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 14 de março de 2018 às 12h44.

Última atualização em 14 de março de 2018 às 13h42.

Brasília - O relator do acordo entre Itaú Unibanco e a corretora XP Investimentos no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), conselheiro Paulo Burnier, propôs nesta quarta-feira a aprovação da operação, mediante condições que não envolvem a venda de ativos, mas "remédios comportamentais".

Entre as restrições está a limitação dos poderes de influência do Itaú na XP, que já consta do acordo fechado pelas empresas em maio passado. O acordo prevê a compra pelo Itaú de 49,9 por cento do capital votante da maior corretora de valores independentes do país por 5,7 bilhões de reais.

Outra exigência que consta do voto do relator é a de que o Itaú se comprometa a não discriminar plataformas concorrentes da XP. Outro compromisso refere-se à não discriminação, pela XP, de ofertantes de produtos de investimentos concorrentes do Itaú.

A decisão final do Cade, porém, ainda depende dos votos dos demais conselheiros, que estão reunidos nesta quarta-feira.

(Por Leonardo Goy)

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