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Regulador dos EUA revê denúncias em caso do Boeing 787

Um ex-funcionário da empresa que fabrica os carregadores das baterias usadas nos aviões da Boeing disse ter sido demitido por questionar segurança dos equipamentos

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 16h34.

Washington - O Conselho Nacional de Segurança no Transporte dos Estados Unidos (NTSB, na sigla em inglês) está avaliando problemas levantados por mais de um denunciante enquanto investiga problemas na bateria que levaram a suspensão das operações dos 50 aviões 787 Dreamliner da Boeing por uma semana.

Michael Leon, um dos denunciantes, disse ter falado com um investigador da NTSB nesta semana, dando material extenso sobre sua reivindicação de que foi demitido há seis anos por levantar preocupações de segurança sobre a Securaplane Technologies, uma empresa do Estado do Arizona que faz os carregadores das baterias altamente inflamáveis de lítium, que estão no cerne do problema.

Em entrevista à Reuters na quarta-feira e em documentos judiciais anteriores, Leon disse que a Securaplane estava correndo para enviar por seus carregadores, que em sua avaliação não estavam em conformidade com as especificações e poderiam ter defeitos.

Posteriormente, um juiz federal rejeitou as queixas de Leon, após concluir que ele foi demitido por má conduta, de acordo com documentos judiciais. A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), concluiu que as peças do equipamento sobre as quais ele reclamou nunca foram instalados na aeronave, já que eram protótipos.

Leon entrou com recurso na justiça federal em 2011, mas nenhuma decisão foi tomada.

Agora a NTSB está avaliando algumas das preocupações de segurança que pessoas levantaram anteriormente como parte de uma ampla investigação pelas autoridades dos EUA, do Japão e da França sobre as falhas na bateria do 787 neste mês.

Kelly Nantel, diretor para assuntos públicos na NTSB, confirmou que a instituição estava buscando informações fornecidas por "mais de um" denunciante, mas não quis comentar sobre nenhum caso específico.

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