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Reforma da mineração encareceu custos, diz diretor da Vale

Mineradoras ficaram em parte frustradas com a reforma do Código de Mineração no Brasil, disse o executivo da Vale

Vale: "Se já estava difícil atrair investimentos externos para mineração, a perspectiva ficou ainda mais nublada" (foto/Divulgação)

Vale: "Se já estava difícil atrair investimentos externos para mineração, a perspectiva ficou ainda mais nublada" (foto/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 18 de setembro de 2017 às 16h48.

Belo Horizonte - A reforma do Código de Mineração no Brasil encareceu os custos de se operar no setor e não gerou contrapartida para fomentar investimentos, afirmou o diretor-executivo de consultoria geral da Vale , Clovis Torres, em evento em Belo Horizonte nesta segunda-feira.

"De uma hora para outra, minerar no Brasil ficou bem mais caro para as empresas e não houve contrapartida para fomentar os investimentos", afirmou o diretor da Vale.

"Se já estava difícil atrair investimentos externos para mineração, a perspectiva ficou ainda mais nublada", acrescentou ele.

Mineradoras ficaram em parte frustradas com a reforma do Código de Mineração no Brasil, disse o executivo da Vale, a maior produtora global de minério de ferro.

Segundo Torres, a reforma do Código de Mineração por meio de uma medida provisória limitou o espaço para discutir-se as mudanças publicamente.

Ao final de julho, o governo anunciou a reforma do setor pautada por três medidas provisórias.

Em uma das medidas, o governo prevê elevar a partir de novembro a alíquota do royalty cobrado do minério de ferro, que irá subir dos atuais 2 por cento para até um limite de 4 por cento, variando de acordo com o preço internacional do insumo.

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