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Refinaria no Rio opera com capacidade limitada após incêndio

Investigações preliminares indicam que houve um vazamento de produto causado por uma trinca em um equipamento

Reduc: em operação desde 1961, a Reduc tem capacidade para processar 239 mil barris por dia (Fernando Lemos/Veja Rio/Reprodução)

Reduc: em operação desde 1961, a Reduc tem capacidade para processar 239 mil barris por dia (Fernando Lemos/Veja Rio/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 19h14.

Rio de Janeiro - A Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras, no Rio de Janeiro, uma das mais importantes do país, opera desde 18 de janeiro com capacidade reduzida, devido ao incêndio que paralisou uma unidade de destilação, afirmou à Reuters nesta segunda-feira o diretor do sindicato local, Luciano Leite.

Em operação desde 1961, a Reduc tem capacidade para processar 239 mil barris por dia. O fogo não deixou vítimas, segundo informações passadas pela empresa na ocasião.

Leite, que representa o Sindicato dos Petroleiros de Caxias (Sindipetro Caxias), explicou que não há informações sobre quando a unidade, que passa por reparos e investigações, retornará às atividades normais. Além disso, não pôde informar imediatamente qual o volume atual de produção da refinaria.

Investigações preliminares indicam que houve um vazamento de produto causado por uma trinca em um equipamento.

"Estamos aguardando, acompanhando e vamos ver como serão os desdobramentos da investigação, mas tudo leva a crer que foi mais uma falha na gestão dos equipamentos da Reduc... é uma falha grosseira, uma trinca em uma solda... por sorte que não teve nenhuma vítima, mas é desastroso", disse Leite.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP), que representa o Sindipetro Caxias, afirmou na semana passada, em uma nota na internet, que o programa de demissão voluntária da companhia contribui com a redução da segurança na refinaria.

"Esse é mais um acidente grave que reforça as denúncias da FUP do risco cada vez maior nas unidades do Sistema Petrobras, potencializado pela saída em massa dos trabalhadores", afirmou a FUP na nota.

Segundo a FUP, 149 trabalhadores deixaram a Reduc após aderirem ao plano de desligamento voluntário, o que representa cerca de 10 por cento do efetivo da unidade.

A Petrobras não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários sobre o tema nesta segunda-feira.

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