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Refinaria da Petrobras nos EUA volta a operar

A fonte avalia que, com as águas no Texas começando a baixar, já é possível enxergar um horizonte de estabilização de preços do petróleo em duas semanas

Pasadena: a Petrobras anunciou aumento de mais de 10% nos preços da gasolina no mercado interno (Agência Petrobras / Divulgação/Divulgação)

Pasadena: a Petrobras anunciou aumento de mais de 10% nos preços da gasolina no mercado interno (Agência Petrobras / Divulgação/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 4 de setembro de 2017 às 18h51.

Rio de Janeiro - A Refinaria da Petrobras nos EUA, que ficou paralisada desde o final de agosto, voltou a operar no final de semana com uma melhora das condições climáticas e das inundações após a passagem da tempestade Harvey pelo Texas, disse uma fonte da empresa nesta segunda-feira.

A unidade Pasadena, com capacidade para pouco mais de 100 mil barris por dia, já está em processo de retomada de produção, em "ramp-up", e deve voltar totalmente ao normal até o próximo final de semana, disse a fonte, na condição de anonimato.

"Tem um ciclo em andamento de uma semana para estabilizar produção, botar produto em tanque, formar estoques e outras operações", explicou a fonte, em entrevista à Reuters.

A fonte da Petrobras avalia que, com as águas no Texas começando a baixar, já é possível enxergar um horizonte de estabilização de preços do petróleo e derivados em até duas semanas.

Por conta dos efeitos do Harvey, a Petrobras anunciou aumento de mais de 10 por cento nos preços da gasolina no mercado interno para setembro, repassando parte da disparada dos valores no mercado dos EUA.

"É um movimento contingencial, não é um novo padrão de mercado. O mercado volta em uma ou duas semanas, vai se normalizar", acrescentou.

Segundo analistas, mesmo com os ajustes ainda haveria uma defasagem nos preços internos em relação aos valores internacionais.

"A Petrobras não faz preço e quem determina preço é o mercado. Não vou dizer se tem defasagem, mas posso dizer que estamos olhando as oscilações de mercado. Cada dia é um dia", frisou.

Procurada, a assessoria de imprensa da Petrobras não comentou o assunto imediatamente.

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