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Refinaria Abreu e Lima realiza primeira venda de coque

"O carregamento serviu como teste para o funcionamento do esquema logístico de expedição de coque na Rnest", diz a Petrobras


	Abreu e Lima: conforme comunicado, foram vendidas 47,3 toneladas do produto à Petrobras Distribuidora
 (Divulgação/PAC)

Abreu e Lima: conforme comunicado, foram vendidas 47,3 toneladas do produto à Petrobras Distribuidora (Divulgação/PAC)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 16h51.

São Paulo - A Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Ipojuca, Pernambuco, realizou a venda do primeiro carregamento de coque de petróleo processado na unidade, que iniciou sua operação no fim de 2014, informou nesta terça-feira, 10, a Petrobras.

Conforme o comunicado, foram vendidas 47,3 toneladas do produto à Petrobras Distribuidora.

"O carregamento serviu como teste para o funcionamento do esquema logístico de expedição de coque na Rnest", diz a estatal.

Ainda de acordo com o comunicado, a Unidade de Coqueamento Retardado (UCR) - responsável pelo processo térmico que transforma óleos pesados em produtos mais leves e também origina o coque - da Rnest produziu, no dia 20 de janeiro, 650 toneladas de coque, como parte dos testes finais para sua operação definitiva.

Após a entrada em operação das Unidades de Hidrotratamento da Rnest, onde o diesel e a nafta produzidos pela UCR serão tratados, a produção de coque passará a ser contínua, sendo destinada principalmente para a indústria cimenteira, substituindo o produto importado e também para a exportação.

"Quando estiver operando em sua totalidade, a Refinaria Abreu e Lima terá capacidade para o processamento de 230 mil barris de petróleo por dia", diz a Petrobras.

"A Rnest terá papel fundamental na produção de derivados no País, sobretudo na produção de diesel com baixo teor de enxofre, que corresponderá a 70% da carga processada da unidade", acrescenta.

A construção da Rnest está no centro do escândalo de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apontou superfaturamento nas obras.

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