Farmácias: os índices são os maiores já registrados desde 2000 (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 13 de setembro de 2017 às 15h51.
Última atualização em 13 de setembro de 2017 às 16h09.
São Paulo - As 26 maiores redes de farmácias e drogarias do País registraram em 2016 lucro líquido de R$ 1,08 bilhão, descontada a provisão do Imposto de Renda.
Segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 13, pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o valor corresponde a uma margem de 2,76% sobre as vendas brutas, contra 0,79% de 2015. O Ebitda ficou em 7,37%. Os índices são os maiores já registrados desde 2000.
O levantamento foi realizado em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA-USP).
"O reajuste de medicamentos acima da inflação, fixado em até 12,5% em 2016, ajudou nos resultados. As empresas conseguiram recuperar parte de sua margem de lucro perdida nos últimos anos", disse o presidente executivo da Abrafarma, Sergio Mena Barreto.
No ano passado, as vendas brutas atingiram R$ 39,5 bilhões. O custo de mercadoria, que antes representava 69,28% deste valor, diminuiu para 65,8%, totalizando R$ 25,9 bilhões.
Já as despesas operacionais também foram menores e representaram 25,98% em 2016 contra os 26,14% do ano anterior, somando R$ 10,2 bilhões.
"O menor gasto com reposição de produtos e despesas operacionais favoreceram o resultado da receita líquida", ressalta o dirigente.
Ainda de acordo com o estudo, os impostos e contribuições incidentes atingiram a casa do R$ 1,3 bilhão e o resultado operacional foi de R$ 2,2 bilhões.