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Receita da Telefônica cai 8,5% por câmbio na América Latina

As menores vendas na Europa também influenciaram a queda


	Bandeira da companhia Telefónica: as moedas mais fracas no Brasil, Argentina e Venezuela tiraram 7,5 pontos percentuais do crescimento de receita e lucro operacional
 (Xavi Gomez/Cover/Getty Images)

Bandeira da companhia Telefónica: as moedas mais fracas no Brasil, Argentina e Venezuela tiraram 7,5 pontos percentuais do crescimento de receita e lucro operacional (Xavi Gomez/Cover/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 07h42.

Madri - A espanhola Telefônica divulgou na quinta-feira uma queda de 8,5 por cento nas receitas em 2013, atingida pela desvalorização de moedas na América Latina e menores vendas na Europa, embora seus negócios tenham mostrado sinais de uma tentativa de recuperação.

A companhia, que fez uma série de alienações de ativos nos últimos dois anos para reduzir a dívida e recuperar força financeira, disse que a dívida líquida ficou em 45,38 bilhões de euros, conseguindo atingir sua meta de registrar dívida abaixo de 47 bilhões até o fim do ano passado.

Embora a Telefônica queira continuar reduzindo sua dívida em 2014, com o objetivo de colocá-la abaixo de 43 bilhões de euros até o fim do ano, a empresa afirmou que iria elevar seus investimentos em redes e elevar a relação entre dívida e vendas para 15,5 a 16 por cento neste ano, ante 14,5 por cento em 2013.

As receitas ficaram em 57,06 bilhões de euros (77,98 bilhões de dólares), acima das expectativas em uma pesquisa da Reuters de 56,99 bilhões de euros. O lucro operacional (Oibda) ficou em 19,08 bilhões de euros, queda de 10,1 por cento mas também melhor que a previsão de 18,96 bilhões de euros.

Os negócios na América Latina, que respondem por 51 por cento das vendas totais, cresceram 9,6 por cento, mas moedas mais fracas no Brasil, Argentina e Venezuela tiraram 7,5 pontos percentuais do crescimento de receita e lucro operacional, disse a Telefônica.

Isso, combinado com um aumento de 9,3 por cento nas receitas de dados móveis, ajudaram a ofuscar uma queda de 8,6 por cento nas receitas na Europa, com a guerra de preço na Espanha prejudicando as margens e pressionado a última linha do balanço.

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