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Receita por assento em voos da Gol cresce 24% em agosto

Crescimento foi apoiado por nova redução de oferta e aumento de preços de passagens


	GOL: crescimento da receita, indicador conhecido no setor como Prask, foi bem superior ao incremento de 9% no preço médio do combustível
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

GOL: crescimento da receita, indicador conhecido no setor como Prask, foi bem superior ao incremento de 9% no preço médio do combustível (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 09h40.

São Paulo - A companhia aérea Gol divulgou nesta sexta-feira que a receita por assento ofertado em seus voos cresceu 24 por cento em agosto sobre o mesmo mês do ano passado, apoiada por nova redução de oferta e aumento de preços de passagens.

A expansão foi a mais pronunciada desde pelo menos maio do ano passado, enquanto o yield, indicador de preços de passagens aéreas, subiu 33 por cento em agosto sobre um ano antes, ficando entre 24 e 24,5 centavos de real.

O crescimento da receita, indicador conhecido no setor como Prask, foi bem superior ao incremento de 9 por cento no preço médio do combustível sobre o mesmo período do ano passado, informou a empresa, que aposta em uma tendência de alta nos preços dos combustíveis e lubrificantes nos próximos meses.

Diante de um crescimento lento da economia e da estratégia de aumento de rentabilidade da empresa, a demanda de passageiros por voos do grupo caiu 11,5 por cento sobre agosto de 2012 e 12,2 por cento na comparação com julho. Já a oferta, recuou 5,1 e 6,1 por cento, segundo as mesmas comparações.

No segmento doméstico, a Gol afirmou que a demanda caiu 13,8 por cento em agosto sobre um ano antes. Nos voos internacionais, porém, houve crescimento de 17 por cento, apesar da desvalorização do real contra o dólar.

Já em termos de oferta, o segmento doméstico apurou queda anual de 7,6 por cento em agosto enquanto no internacional houve salto de 22,4 por cento.


Porém, na comparação mensal, o segmento internacional mostrou recuos de dois dígitos tanto na oferta quanto na demanda, de 19,2 e 28,7 por cento, respectivamente. No doméstico, as quedas foram menos intensas, de 4,3 por cento para a oferta e de 10 por cento na demanda.

Em junho, a Gol ampliou sua meta de corte de oferta no mercado doméstico de 7 para 9 por cento em 2013, em resposta ao fraco desempenho da economia e aumento dos custos com combustíveis.

Apesar dos esforços de corte de oferta, o grupo encerrou agosto com uma taxa de ocupação de 66,2 por cento ante 71 por cento no mesmo período de 2012.

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