Pão de Açúcar: indicador de vendas foi ajustado pelos efeitos da chamada Lei do Bem (Marcos Issa/Bloomberg)
Estadão Conteúdo
Publicado em 13 de janeiro de 2017 às 09h39.
Última atualização em 13 de janeiro de 2017 às 09h41.
São Paulo - As operações de varejo de alimentos do Grupo Pão de Açúcar (GPA) atingiram receita líquida de R$ 11,740 bilhões no quarto trimestre de 2016, montante 12,1% superior ao apurado no mesmo período do ano anterior. A operação de alimentos inclui redes como Extra, Pão de Açúcar e Assaí.
A companhia deixou de divulgar resultados de forma consolidada com a operação de varejo de eletroeletrônicos da Via Varejo, como ocorria anteriormente.
Após ter anunciado que está em processo para vender sua participação na Via Varejo, o GPA passou a tratar as operações da companhia como atividade descontinuada.
No varejo alimentar, o GPA encerrou o ano de 2016 com uma receita líquida de R$ 41,454 bilhões, com crescimento de 11,4% ante 2015.
As vendas no critério mesmas lojas, que consideram apenas unidades abertas há mais de um ano, cresceram 7,7% no varejo alimentar no quarto trimestre de 2016 ante igual período de 2015.
O GPA informou, porém, que esse indicador de vendas foi ajustado pelos efeitos da chamada Lei do Bem e efeitos de calendário que afetaram os resultados. O ajuste do efeito calendário no trimestre foi favorável em aproximadamente 0,8 a 0,9 ponto porcentual, informou a companhia.
No caso da Lei do Bem, o grupo já havia informado que seus resultados do quarto trimestre de 2016 seriam beneficiados por um ganho com créditos tributários referentes ao benefício de isenção de impostos na venda de itens de tecnologia, como smartphones e tablets.
No acumulado do ano, as vendas mesmas lojas cresceram 6,7% no varejo alimentar na comparação com 2015.