Gravadoras: no total, a receita com meios digitais foi responsável por metade do faturamento da indústria da música pela primeira vez (Justin Sullivan/Getty Images)
Reuters
Publicado em 25 de abril de 2017 às 14h15.
Londres - O forte crescimento dos serviços de música online ajudou a elevar a receita da indústria fonográfica a crescer em 2016 no ritmo mais intenso desde que o início dos registros há 20 anos, afirmou nesta terça-feira a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês).
O mercado global de música gravada cresceu 5,9 por cento em 2016, o mais rápido ritmo desde que a IFPI começou a acompanhar o mercado em 1997.
O setor cresceu pelo segundo ano consecutivo depois de perder aproximadamente 40 por cento de sua receita nos últimos 15 anos, impulsionado por alta de 60 por cento no faturamento com serviços de música pela Internet.
No total, a receita com meios digitais foi responsável por metade do faturamento da indústria da música pela primeira vez.
A receita com os serviços baseados em assinaturas como o Spotify ajudaram na recuperação da indústria, enquanto o mercado de formato físicos continuou a encolher, junto com o faturamento de downloads.
"Como indústria, tivemos anos de investimento em inovação para fazer o (crescimento) acontecer, e começamos a enxergar a mudança ... para a adaptação à era digital, para conduzirmos a era digital", disse a jornalistas em Londres o presidente-executivo da IFPI, Frances Moore.
A receita total da indústria somou 15,7 bilhões de dólares em 2016, auxiliada pelos 112 milhões de usuários inscritos em serviços pagos de música online até o final do ano passado.
O crescimento no serviço de música pela Internet mais do que compensou os 20,5 por cento de queda em downloads e a redução de 7,6 por cento na receita com vendas de música em formato físico.