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Rappi entra em viagens e tem divisão para turismo corporativo

O Rappi fez parcerias com redes hoteleiras, companhias aéreas e distribuidoras para oferecer a compra de pacotes e acompanhamento da viagem pelo app

Rappi: As viagens corporativas foram o segmento de turismo que mais sofreu com a pandemia (Rappi/Divulgação)

Rappi: As viagens corporativas foram o segmento de turismo que mais sofreu com a pandemia (Rappi/Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 13 de janeiro de 2021 às 06h00.

Última atualização em 13 de janeiro de 2021 às 10h28.

O Rappi acaba de entrar em um novo segmento. O super aplicativo, que integra delivery de alimentos e outras compras, serviços de estética e beleza e até aluguel de imóveis, irá atuar no mercado de viagens, com um braço dedicado ao turismo corporativo. A companhia colombiana lançou o braço de turismo voltado ao viajante final em outubro e a divisão voltada para empresas, Rappi Travel4Business, este ano.

"É uma plataforma que consolida toda a viagem do passageiro, de passagens aéreas, hospedagens, programas de milhagem, tudo para aprimorar a experiência", diz César Arcanjo, executivo de Vendas do Rappi Travel4Business e responsável pelo lançamento da plataforma no Brasil. Essas divisões já foram lançadas na Colômbia e no Brasil e devem chegar em breve no México e Argentina. 

O Rappi fez parcerias com redes hoteleiras, companhias aéreas e distribuidoras de serviços de turismo para oferecer a compra de pacotes e acompanhamento da viagem pelo app. O Rappi adquiriu a tecnologia da Netactica, empresa especializada em tecnologia de viagens, para que fosse base das conexões com mais de 50 sistemas diferentes e parceiros como Amadeus, Sabre, Expedia, Hotelbeds e Omnibees, entre outros. Há também uma equipe de atendimento voltada especificamente para os viajantes. 

A divisão de turismo corporativo também incorpora a prestação de contas do funcionário que viaja a trabalho. Gastos com restaurantes, drogarias e transporte podem ser justificados ao tirar a foto do comprovante fiscal, por exemplo, e gastos feitos na própria plataforma do Rappi já são contabilizados diretamente. 

A ideia é acabar com a complexidade de viagens corporativas inicialmente para os funcionários que precisam continuar a viajar a trabalho. Segundo o executivo, o mercado de viagens corporativas é tradicional e sem muita tecnologia, o que acaba prejudicando a experiência do usuário.

As viagens corporativas foram o segmento de turismo que mais sofreu com a pandemia. Sem eventos, fóruns, congressos e até reuniões presenciais, grande parte dos funcionários deixou de pegar um avião a trabalho. Alguns setores, como o agronegócio, consultorias e o mercado de óleo e gás mantiveram o turismo corporativo, no entanto. 

Esse é o segundo negócio voltado a empresas do Rappi. Em dezembro, a empresa lançou a plataforma “Brands by Rappi”, que integra marketing digital, performance de marca e insights para aproximar as marcas de seus consumidores. A ideia é redesenhar o modelo tradicional de publicidade para ajudar as marcas a entenderem seu desempenho, tomarem decisões e criarem campanhas segmentadas. 

Veja também: "Examinando - setores que lucraram na pandemia"

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