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Raízen vê consolidação em açúcar e etanol no Brasil

A Raízen, maior fabricante de açúcar do mundo, apresentou uma proposta de R$ 823 mi pelas usinas Santa Cândida e Paraíso, da Tonon Bioenergia

Raízen: "É muito mais barato comprar uma usina funcionando que investir em greenfield" (Ricardo Teles/Divulgação)

Raízen: "É muito mais barato comprar uma usina funcionando que investir em greenfield" (Ricardo Teles/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 26 de junho de 2017 às 17h03.

São Paulo - O setor de açúcar e etanol do Brasil deverá passar por um momento de consolidação, com fusões e aquisições, antes que as usinas voltem a investir em novos projetos para expansão da capacidade, devido à situação de deterioração financeira das empresas do segmento, disse nesta segunda-feira o presidente do Conselho de Administração da Raízen, Rubens Ometto.

"Para você produzir mais etanol, você tem que ter uma política bem clara de investimento, porque vamos demorar algum tempo para as grandes usinas recuperarem sua situação financeira, que está muito deteriorada agora", disse Ometto, ao participar de seminário da União da Indústria de Cana-de-Açúcar em São Paulo.

"É muito mais barato comprar uma usina funcionando que investir em greenfield. Até que haja uma consolidação do setor, não vai haver greenfield", acrescentou ele.

A Raízen, maior fabricante de açúcar do mundo, apresentou uma proposta de 823 milhões de reais pelas usinas Santa Cândida e Paraíso, da Tonon Bioenergia, que está em recuperação judicial, e teve a oferta considerada como vencedora pelos credores da companhia, segundo comunicado da empresa divulgado em meados do mês.

A Raízen Energia é uma joint venture da Cosan e da Shell.

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