RD: "Reiteramos a previsão de 200 novas lojas para 2017", afirmou a companhia (Claudio Gatti/Exame)
Reuters
Publicado em 27 de julho de 2017 às 20h18.
São Paulo - O grupo de varejo farmacêutico RD Raia Drogasil teve queda de 12 por cento no lucro líquido do segundo trimestre sobre um ano antes, para cerca de 138 milhões de reais, afetado por uma queda nas vendas do período.
A companhia apurou crescimento de vendas em mesmas lojas, indicador que se refere a pontos de vendas abertos há pelo menos um ano, de 6,1 por cento no segundo trimestre, ante alta de 14,5 por cento entre abril e junho de 2016.
A RD afirmou que a queda nas vendas ocorreu por conta de uma base de comparação fraca com o segundo trimestre do ano passado, quando o surto de vírus Zika ainda impulsionava a venda de produtos como repelentes em farmácias do país. A empresa ainda citou um efeito calendário ocorrido em abril deste ano, mês marcado por três feriados prolongados.
A empresa, maior rede de farmácias do Brasil, terminou junho com 1.506 lojas abertas ante 1.330 pontos ao final do primeiro semestre de 2016. Apenas no segundo trimestre deste ano o grupo abriu 54 lojas.
"Reiteramos a previsão de 200 novas lojas para 2017", afirmou a companhia no balanço, no primeiro semestre o grupo abriu 86 lojas. Em julho, a RD entrou no Ceará, com inauguração de quatro lojas em Fortaleza, ampliando sua presença no país para 19 Estados.
A receita líquida de vendas e serviços no segundo trimestre somou 3,237 bilhões de reais, alta de 16 por cento sobre o mesmo período do ano passado. O custo das mercadorias vendidas subiu 20,4 por cento, a 2,237 bilhões de reais.
A RD Raia Drogasil teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado no segundo trimestre foi de 301 milhões de reais, queda de 1,2 por cento sobre o mesmo período do ano passado.