São Paulo – Tempos atrás, Paul Bulcke, presidente global da Nestlé, afirmou que as operações americanas da companhia precisavam de uma sacudida e que Paul Grimwood poderia ser a pessoa certa para o desafio.
Hoje, um ano e meio depois de Grimwood assumir a presidência da Nestlé nos Estados Unidos, Bulcke estava certo sobre sua suposição, pois o executivo tem conseguido colocar nos eixos muitas coisas por lá.
Entre as estratégias adotadas por ele, tornar o portfólio mais simples na região tem se mostrado bastante eficaz.
Segundo reportagem do Wall Street Journal, desde que chegou, Grimwood já conseguiu diminuir em mais de 40% o número de variações de produtos, como sabores e produtos.
Outra tática adota pelo executivo que vem dando muito certo foi a de diminuir o número de fornecedores para um mesmo tipo de serviço. A companhia chegou a ter mais de 100 empresas contratadas para fornecer equipamento de seguranças, por exemplo.
Para Grimwood, essas pequenas ações fazem uma diferença enorme na rentabilidade da companhia, se for levando em consideração o tamanho do mercado americano, disse o executivo em entrevista recente ao WSJ.
Nos Estados Unidos, a Nestlé possui cerca de 90 fábricas administradas por sete companhias diferentes. A operação é uma das principais e responde por 25% das vendas da companhia no mundo.
No ano passado, a receita da Nestlé subiu 1,5% na região. O montante está longe de ser o ideal, mas Grimwood se diz pronto para corrigir todos os problemas da Nestlé no país.
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1. Michele Ferrero
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Considerado o Willie Wonka da vida real, Michele Ferrero, dono da marca de chocolates que leva seu sobrenome, é o homem mais rico da Itália e ocupa a 32º posição no ranking mundial, segundo a
Forbes. O empresário tem uma fortuna avaliada em 18 bilhões de dólares. Seu império é composto por cerca de 20 fábricas e vendas anuais que podem somar até 10 bilhões de dólares.
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2. Julio Domingo
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Julio Mario Santo Domingo faleceu no início de outubro deste ano. O empresário, no entanto, é listado pela Forbes, como um dos dez homens mais ricos do setor de alimentos e bebidas. Com fortuna avaliada em 8,4 bilhões de dólares, Domingo trocou o controle da cervejaria Bavaria por 15% da cervejaria SABMiller. O empresário também atuava nos setores de comunicação e equipamento florestal.
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3. Charlene de Carvalho
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3/9 (Divulgação)
Charlene de Carvalho herdou 25% de participação da cervejaria holandesa Heineken de seu pai. Depois de Jacqueline Mars, é a segunda mulher mais rica do segmento de bebidas e alimentos. Sua fortuna é avaliada em 7,5 bilhões de dólares.
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4. Marcel Herrmann Telles
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4/9 (Pedro Rubens)
Marcel Herrmann Telles é brasileiro e é um dos controladores da cervejaria Anheuser-Busch Inbev (AB-Inbev), dona da Ambev no Brasil. O empresário é dono também da rede de Burge King no Brasil. Sua fortuna é avaliada em 6,2 bilhões de dólares.
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5. Zong Qinghou
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5/9 (Reprodução)
Zong Qinghou é o fundador da maior produtora de bebidas da China. Com fortuna avaliada em 5,9 bilhões de dólares, o empresário vem tentando diversificar as fontes de suas receitas, mesmo com seu negócio de bebidas crescendo 20% ao ano.
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6. Carlos Alberto Sicupira
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6/9 (Germano Lüders/EXAME.com)
O brasileiro Beto Sicupira, como é conhecido por aqui, tem fortuna avaliada pela Forbes em 5,5 bilhões de dólares, Ele também é um dos controladores da AB-Inbev e um dos donos da rede de fast food Burger King.
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7. Tsai Eng-Meng
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7/9 (Divulgação)
Tsai Eng-Meng tem fortuna estimada pela Forbes em 5,2 bilhões de dólares. O empresário tailandês é dono de um dos maiores impérios do setor de alimentos de Taiwan, a I Lan Foods. Eng-Meng também atua nos ramos de alimentos e bebidas, com destaque para as vendas de lanches, biscoitos e laticinios.
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8. Dietrich Mateschitz
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8/9 (Getty Images/Getty Images)
Dietrich Mateschitz é um dos responsáveis pela criação da bebida energética Red Bull. Ex-executivo de marketing, o empresário tem fortuna avaliada em 5 bilhões de dólares. Mateschitz detém 49% da marca que ajudou a fundar.
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9. Chaleo Yoovidhya
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9/9 (Getty Images)
Chaleo Yoovidhya é parceiro de Dietrich Mateschitz e também contribuiu para a criação da bebida energética Red Bull. O empresário, assim como seu parceiro, tem fortuna avaliada em 5 bilhões de dólares. Ele também detém 49% de participação na companhia de bebidas.