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Quem é o francês que ganhou US$ 82 bilhões em 2 anos

Seu patrimônio saltou de 76 bilhões de dólares em 2020 para 158 bilhões de dólares em 2022 e ele é o terceiro mais rico do mundo

O bilionário francês Bernard Arnault: 82 bilhões dólares em 2 anos (Philippe LOPEZ)

O bilionário francês Bernard Arnault: 82 bilhões dólares em 2 anos (Philippe LOPEZ)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 22 de abril de 2022 às 09h03.

O bilionário francês Bernard Arnault conseguiu dobrar a sua fortuna entre 2020 e 2022. Ele é dono do conglomerado de luxo LVMH, que detém marcas como Louis Vuitton e Dior.

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Seu patrimônio saltou de 76 bilhões de dólares em 2020 para 158 bilhões de dólares em 2022. Com isso, Arnault passou Bill Gates já pelo segundo ano consecutivo (que em 2020 tinha 98 bilhões de dólares e hoje tem 129 bilhões), e é a terceira pessoa mais rica do mundo, segundo a mais recente lista de bilionários da Forbes.

O rápido avanço do patrimônio de Arnault veio após um dos maiores joalheria Tiffany por mais de 15 bilhões de dólares, em um processo que teve desentendimentos públicos até chegar a um desfecho.

O negócio ajudou a consolidar o império do luxo construído por Bernard Arnault ao longo de mais de três décadas, com mais de 75 marcas, dentre elas Luis Vuitton, Marc Jacobs, Bulgari, Sephora e a própria Tiffany. O grupo teve receita de 64,2 bilhões de euros em 2021.

Conhecido por sua gana por vencer, estudou engenharia, assim como o pai e atuava na empresa da família, no ramo imobiliário. Ele entrou no setor de luxo na década de 1980, quando decidiu disputar a licitação pelo Boussac, conglomerado que era dono da marca Christian Dior.

Pouco tempo depois de assumir a companhia, o empresário demitiu nove mil funcionários e se desfez da maior parte dos ativos da empresa, mantendo a marca Dior. Os cortes renderam ao empresário o apelido de “exterminador do futuro”.

Em 1989, Arnault assumiu outra empresa do setor de luxo, a LVMH, resultado da fusão entre a empresa de moda Louis Vuitton e o produtor de bebidas Moët Hennessy. Ele havia investido no negócio, mas passou a discordar da gestão da companhia, e conseguiu tirar o então presidente da empresa do poder.

Essa e outras batalhas nos negócios renderam a Arnault apelidos como “Lobo de Cashmere” e “Sun Tzu do Luxo”.

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