Negócios

Queiroz Galvão vai ao STF por desbloqueio de bens

Queiroz Galvão ajuizou um mandado de segurança no STF pedindo o desbloqueio dos seus bens


	Queiroz Galvão: TCU tinha bloqueado R$ 960 milhõse da construtora em setembro
 (Queiroz Galvão/Divulgação)

Queiroz Galvão: TCU tinha bloqueado R$ 960 milhõse da construtora em setembro (Queiroz Galvão/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2016 às 09h09.

Brasília - A Queiroz Galvão ajuizou um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal solicitando que seus bens sejam desbloqueados.

Em 21 de setembro, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou o bloqueio de R$ 960 milhões da empreiteira e da Iesa - as duas são suspeitas de terem se beneficiado de superfaturamento em obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

Para a construtora, a decisão do TCU não apresentou "quaisquer indícios ou riscos de dilapidação do patrimônio por parte da impetrante ou qualquer outra ação tendente a inviabilizar eventual ressarcimento ao erário ou a gerar lesão irreparável".

"O suposto sobrepreço está em apuração pelo TCU há cerca de seis anos, sem contraditório e ampla defesa até o momento. Oportuno lembrar que a própria Operação Lava Jato se iniciou há mais de dois anos. Então, realmente, não há urgência", afirma a construtora.

"O que se espera é que o contexto em que os fatos sob apuração no TCU se inserem não sirva de pretexto para a prática de atos estatais que extrapolem os limites da Constituição da República e da legislação infraconstitucional, nem tampouco excepcione a garantia do devido processo legal", diz a defesa.

Outras

No mês passado, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo, concedeu liminar (provisória) à OAS e suspendeu decisão do TCU que determinou a indisponibilidade dos bens da empreiteira no valor de até R$ 2,1 bilhões referentes a contrato relativo à Abreu e Lima.

Marco Aurélio já havia tomado decisão semelhante em relação à Odebrecht, que também estava com valores bloqueados. As duas empreiteiras também são investigadas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas brasileirasSupremo Tribunal Federal (STF)Queiroz Galvão

Mais de Negócios

Quais são as 10 maiores empresas do Rio Grande do Sul? Veja quanto elas faturam

‘Brasil pode ganhar mais relevância com divisão global da Kraft Heinz’, diz presidente

O paulista e o catarinense que vão faturar R$ 250 milhões com churrasco 'tipicamente' gaúcho

Esta startup mirava construir a 1ª estação espacial do mundo, mas agora luta para pagar as contas