Negócios

Queda nas vendas atinge resultado da Ericsson no 2º tri

O lucro antes de juros e impostos, excluindo joint-ventures mas incluindo gastos de reestruturação, somou US$ 470,9 milhões

Prédio da Ericsson em Bruxelas (Mark Renders/Getty Images)

Prédio da Ericsson em Bruxelas (Mark Renders/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 09h38.

Estocolmo - A Ericsson, maior fabricante mundial de equipamentos para telecomunicação móvel, foi atingida por forte queda nas vendas de redes no segundo trimestre, quando as operadoras de telefonia cortaram gastos diante do desaquecimento da economia global.

Fabricantes de equipamentos para redes têm enfrentado tempos difíceis com o enfraquecimento da economia e uma guerra de preços que tem desafiado o setor há uma década. As concorrentes Alcatel-Lucent e ZTE emitiram alertas de lucro na semana passada.

A Ericsson viu o mix de negócios mudar para contratos de valores menores e nos últimos trimestres se focou em ganhar participação de mercado à custa de lucratividade, o que pesou sobre o resultado no segundo trimestre.

O lucro antes de juros e impostos, excluindo joint-ventures mas incluindo gastos de reestruturação, somou 3,3 bilhões de coroas suecas (470,9 milhões de dólares), ante previsão média de 3,5 bilhões de coroas em pesquisa da Reuters. Um ano antes, o ganho havia sido de 5 bilhões de coroas.

"O que foi fraco foi a área de redes: tanto as vendas quanto resultado vieram claramente piores do que o esperado", disse Gregor Johansson, da Redeye.

A Ericsson citou uma esperada desaceleração das vendas de antigos equipamentos CDMA na América do Norte e menor atividade de negócios na China, Rússia e Índia como motivos para a queda nas vendas de redes, que caíram 17 por cento na comparação anual, para 27,8 bilhões de coroas. A expectativa era de vendas de 30 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:BalançosEmpresasEmpresas suecasempresas-de-tecnologiaEricssonLucro

Mais de Negócios

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios

De food truck a 130 restaurantes: como dois catarinenses vão fazer R$ 40 milhões com comida mexicana

Peugeot: dinastia centenária de automóveis escolhe sucessor; saiba quem é