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Queda das receitas com corretagem derruba lucro do BTG Pactual no 3º tri

Lucro excluindo itens extraordinários foi de R$ 685 milhões, uma queda de 9,75% ante mesmo período de 2017

BTG: Banco de investimentos independente é o maior da América Latina (Leandro Fonseca/Exame)

BTG: Banco de investimentos independente é o maior da América Latina (Leandro Fonseca/Exame)

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Reuters

Publicado em 5 de novembro de 2018 às 21h58.

Última atualização em 5 de novembro de 2018 às 21h59.

Sâo Paulo - O BTG Pactual teve queda no lucro recorrente do terceiro trimestre, refletindo principalmente a forte queda nas receitas do negócio de sales & trading (corretagem).

O maior banco de investimentos independente da América Latina anunciou nesta segunda-feira que seu lucro excluindo itens extraordinários foi de 685 milhões de reais no período, uma queda de 9,75 por cento ante mesmo período de 2017. Na base sequencial, o resultado foi de estabilidade.

Considerando o resultado contábil, base para pagamento de remuneração aos acionistas, o lucro foi de 585,5 milhões de reais, aumento de 16,9 por cento ano a ano.

A receita total do grupo caiu 24 por cento ano a ano, para 1,255 bilhão de reais, atingida sobretudo pela fraca performance de corretagem, a mais importante do conglomerado, com faturamento 77 por cento menor, baixa atribuída ao "baixo apetite à riscos devido à condições de mercado desafiadoras e baixo volume nos mercados emergentes, especialmente no Brasil".

Outras divisões, como de banco de investimento, empréstimos corporativos e gestão de recursos de terceiros, tiveram aumentos de receita, mas apenas amenizaram a fraqueza do resultado do conjunto. O estoque de crédito fechou setembro em 26,1 bilhões de reais, aumento de 20,9 por cento em 12 meses, produzindo um aumento de receitas de 69,4 por cento no período.

A queda de 15,5 por cento da despesa operacional ano a ano, para 595,7 milhões de reais foi destaque positivo do trimestre.

Mas isso não foi suficiente para evitar uma queda de 2,2 pontos percentuais do retorno anualizado sobre o patrimônio líquido, para 14,3 por cento.

 

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