Das 11 empresas que retiraram a documentação sobre o leilão da Varig, até esta quinta-feira (1º/6) apenas quatro delas foram além, pagando os 60.000 reais para terem acesso ao data-room com detalhes do edital e das contas da companhia. São elas: Tam, Gol, OceanAir e AeroLB (consórcio da empresa aérea portuguesa TAP com os fundos GEO Capital e Estratus). Essas empresas vão analisar a documentação para, só então, decidirem se participam ou não do leilão, marcado para segunda-feira, dia 5.

O consórcio franco-suíço, representado no Brasil pela empresa de consultoria Azulis Capital, desistiu de participar do data-room e, em conseqüência, do leilão. A sócia da Azulis Capital Ivone Saraiva lamentou a decisão, mas não informou os motivos. "Eles estavam animadíssimos para entrar, mas aconteceram alguns fatos e, infelizmente, eles acharam melhor não participar."

No leilão, os investidores terão duas opções de compra: a Varig Operacional, que engloba rotas domésticas e internacionais, cujo preço mínimo é de 860 milhões de dólares; ou a Varig Regional, que detém apenas as linhas nacionais, com valor mínimo de 700 milhões de dólares.

Caso o preço mínimo não seja alcançado, o edital prevê a possibilidade de acontecer uma segunda oferta por qualquer preço, desde que não seja um "preço vil". Nesse caso, o valor limite para a operação de venda da Varig será definido pelo juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que preside o processo de recuperação judicial da empresa.

Com informações da Agência Brasil.