São Paulo – Na última terça-feira, a OGX, braço petrolífero de Eike Batista e principal companhia do grupo EBX, divulgou seus números referentes a 2012 e confirmou o que já era esperado pelo mercado: um prejuízo de 1,2 bilhão de reais. Assim como para o empresário - que perdeu o posto de homem mais rico do Brasil, o ano passado para as empresas do grupo EBX não foi dos melhores. Das seis empresas listadas na bolsa, nenhuma conseguiu fechar o ano no azul. Veja, a seguir, o desempenho de cada uma delas em 2012:
A OGX, empresa de petróleo e gás do grupo EBX, acumulou prejuízo de 1,2 bilhão de reais no ano passado. Um ano antes, um dos principais braços do grupo EBX havia registradoprejuízo de cerca de 510 milhões de reais. Segundo a companhia, o resultado financeiro do período foi impactado principalmente pelas despesas referentes a poços secos e áreas subcomerciais no valor de 691 milhões de reais, e despesas de variação cambial de 364 milhões de reais.
A LLX, empresa responsável pela construção do Superporto de Açu, apresentou prejuízo de 36,5 milhões de reais em 2012. O valor é 30,8% menor ao montante registrado no mesmo período do ano passado No acumulado de 2012, as despesas operacionais da companhia caíram 1,1%, para 137,7 milhões de reais.
A OSX, braço de construção naval do grupo EBX, registrou perdas de 26,3 milhões de reais em 2012. Um ano antes, a companhia havia somado lucro de 7,6 milhões de reais. A receita da companhia, no entanto, triplicou no período, totalizando 433,7 milhões de reais. Já endividamento empresa ao final de 2012 era de 5,5 bilhões de reais.
A MMX, companhia do setor de mineração do grupo EBX, amargou prejuízo de 795,7 milhões de reais no ano passado. O montante é 4.000% maior que as perdas acumuladas um ano antes, que totalizaram pouco mais de 19 milhões de reais. A companhia encerrou o ano bem mais endividada, com divida líquida de 2,6 bilhões de reais, ante 992,2 milhões de reais somadas um ano antes. As vendas totais no ano somaram 6,9 milhões de toneladas, 11% a menos em relação a 2011. Segundo a companhia, os impactos climáticos adversos e o arrefecimento do mercado internacional prejudicaram o resultado.
A MPX, braço do grupo EBX que atua no segmento de mineração de carvão e exploração e produção de gás natural, registrou prejuízo de 435,2 milhões de reais no primeiro trimestre do ano. O montante é 6,5% maior na comparação com 2011. Já a receita líquida da companhia totalizou 490,9 milhões de reais, quase 200% a mais em relação ao ano anterior. No fim de dezembro, a dívida bruta consolidada da companhia, excluindo juros capitalizados, totalizava 5,9 bilhões de reais.
A CCX, empresa de exploração de carvão do grupo EBX, encerrou 2012 com prejuízo de 54,7 milhões de reais. As despesas operacionais do período somaram 60 milhões de reais. Já o endividamento da companhia totalizou 260,2 milhões de reais. No início do ano passado, Eike Batista anunciou que deseja fechar o capital da CCX e manifestou intenção de adquirir até 100% das ações da empresa de carvão no mercado em Oferta Pública de Aquisição (OPA) de ações.
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