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Qualcomm assina acordos de US$ 12 bilhões na China

A Qualcomm assinou três memorandos de entendimento não vinculativos para vender componentes durante três anos para as fabricantes Xiaomi, OPPO e Vivo

Qualcomm: acordos ocorrem nos bastidores de uma visita de Trump a Pequim (Mike Blake/Reuters)

Qualcomm: acordos ocorrem nos bastidores de uma visita de Trump a Pequim (Mike Blake/Reuters)

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Reuters

Publicado em 9 de novembro de 2017 às 14h42.

Pequim - A Qualcomm assinou acordos de 12 bilhões de dólares com três fabricantes chineses de dispositivos móveis, nos bastidores de uma visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Pequim.

A Qualcomm assinou três memorandos de entendimento não vinculativos no Grande Salão do Povo, na capital chinesa, para vender componentes durante três anos para as fabricantes Xiaomi, OPPO e Vivo, afirmou a empresa nesta quinta-feira.

O acordo faz parte de um pacote de negócios de mais de 250 bilhões de dólares revelado entre os EUA e as empresas chinesas durante a primeira visita de estado de Trump à China. Trump há muito tempo tem criticado o enorme superávit comercial da China com os Estados Unidos.

A Qualcomm, que tem mais da metade das receitas na China, tornou-se alvo de aquisição da fabricante de chips rival Broadcom no início da semana e também está enfrentando uma batalha legal com a Apple sobre taxas de patentes.

O presidente-executivo da fabricante de chips, Steve Mollenkopf, disse que a empresa tem um relacionamento de longa data com as três fabricantes de smartphones, acrescentando que o movimento se encaixa nas próprias ambições da China de impulsionar sua indústria doméstica.

"Estamos dando continuidade ao nosso compromisso de investir e ajudar os avanços das indústrias de aparelhos móveis e semicondutores da China", ele disse.

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