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Qual a fortuna de Virginia? Veja qual o patrimônio da influencer envolvida em CPI das Bets

Uma das maiores influenciadoras do Brasil, a esposa do cantor Zé Felipe depõe hoje em comissão que investiga jogos de azar online; a jovem de 26 anos tem três empresas, imóveis de luxo e apresenta programa no SBT

Publicado em 13 de maio de 2025 às 13h03.

Última atualização em 13 de maio de 2025 às 13h08.

Aos 26 anos, a goianense Virginia Fonseca já é uma das maiores influenciadoras digitais do Brasil, com mais de 53 milhões de seguidores no Instagram. Entre as redes sociais e o palco do SBT, a apresentadora tem acumulado um patrimônio impressionante, estimado em R$ 400 milhões.

Nascida nos Estados Unidos, mas criada em Governador Valadares, Fonseca é uma das influenciadoras mais bem-sucedidas financeiramente no Brasil. Casada com o cantor Zé Felipe, a mãe de três filhos conquistou sua fortuna principalmente pela influência digital, contratos milionários e o sucesso (e polêmicas) da marca WePink. Nesta terça-feira, 13, ela depõe na CPI das Bets, uma comissão parlamentar que investiga a promoção irregular de jogos de azar online por influenciadores digitais.

Este podcast transformou conversas entre mulheres em um negócio de R$ 17 milhões

Qual a fortuna de Virginia?

A fortuna de Virginia Fonseca é estimada em R$ 400 milhões, segundo o portal Metrópoles. Ela pode ser destrinchada em:

  • Negócios: [grifar]A principal fonte de riqueza de Virginia é a marca de cosméticos, a WePink, que faturou R$ 378 milhões em dois anos de operação. Ela também é dona da WePink Suplementos, que gerou R$ 107 milhões no primeiro trimestre de 2024; da marca de produtos infantis Maria's Baby e da agência de influenciadores Talismã Digital.
  • Contratos milionários: uma das estratégias que mais gerou polêmica na trajetória de Virginia foi a atuação em campanhas publicitárias, especialmente relacionadas a apostas online. Em 2022, ela assinou um contrato com a plataforma Esportes da Sorte, que garantiu um adiantamento de R$ 50 milhões e uma comissão de 30% sobre as perdas de apostadores que acessassem a plataforma por seu link. Após encerrar esse contrato, Virginia fechou um novo acordo com a Blaze, que, segundo estimativas, pode gerar até R$ 29 milhões anualmente.

Virginia Fonseca e o marido, Zé Felipe (Redes Sociais/Reprodução)

  • Mansões e aeronaves: em conjunto com o marido, Virginia investiu em imóveis luxuosos como uma mansão em Goiânia avaliada em R$ 4,6 milhões e uma casa na cidade litorânea de Mangaratiba. Eles também possuem um jatinho Citation Excel, avaliado em R$ 50 milhões, e outro modelo, o Cessna Citation Sovereign, que custou até R$ 29 milhões.
  • Carreira na televisão e outras fontes de renda: em 2024, ela estreou como apresentadora no SBT com o programa "Sabadou com Virginia". O salário na emissora é estimado em R$ 40 mil a R$ 60 mil mensais, o que acrescenta uma nova fonte de receita à sua impressionante fortuna. Além disso, Virginia também ganha com contratos publicitários, especialmente em setores como moda e beleza, e com parcerias estratégicas com marcas de renome no Brasil. Os valores, porém, não costumam ser revelados.

Envolvimento na CPI das Bets

Recentemente, Virgínia foi convocada a depor na CPI das Bets, uma comissão parlamentar que investiga a promoção irregular de jogos de azar online por influenciadores digitais.

Durante seu depoimento, ela foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal a permanecer em silêncio sobre questões que pudessem incriminá-la, devido à sua participação em campanhas de marketing para casas de apostas.

Apresentadora, influenciadora e empresária Virginia Fonseca com
advogado da depoente durante a CPI das Bets

A convocação feita pela relatora da CPI, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), busca esclarecer seu envolvimento em campanhas publicitárias de casas de apostas, que utilizam a influência digital para atrair apostadores, especialmente públicos vulneráveis.

O depoimento ocorre em meio a suspeitas de que influenciadores, incluindo Virginia, recebam comissões baseadas nas perdas financeiras dos apostadores, prática que tem sido criticada como um "cachê da desgraça alheia" e apontada como um problema de saúde pública e mental, devido ao impacto negativo nas famílias brasileiras.

A CPI busca entender a extensão dessas práticas e a necessidade de regulamentação mais rigorosa para o setor.
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