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QGEP garante 30% de direitos em 3 blocos da Petrobras

O acordo envolve a cessão de direitos na Área do Plano de Avaliação do prospecto Guanabara, que engloba os Blocos C-M-122, C-M-145 e C-M-146, em águas rasas


	Plataforma de petróleo: a Petrobras permanecerá como operador com participação de 70 por cento nos blocos
 (Mikhail Mordasov/AFP)

Plataforma de petróleo: a Petrobras permanecerá como operador com participação de 70 por cento nos blocos (Mikhail Mordasov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2012 às 20h51.

São Paulo - A Queiroz Galvão Exploração e Produção firmou acordo com a Petrobras para ter 30 por cento dos direitos de exploração e produção em três blocos na bacia de Campos, informou a empresa em comunicado nesta quarta-feira.

O acordo envolve a cessão de direitos na Área do Plano de Avaliação (PAD) do prospecto Guanabara, que engloba os Blocos C-M-122, C-M-145 e C-M-146, em águas rasas.

Segundo a QGEP, a área cedida possui ainda um prospecto de pré-sal identificado, Guanabara Profundo, que deverá ser perfurado em 2013, apresentando uma maior probabilidade de ocorrência de gás úmido.

"O acordo estabelecido com a Petrobras não requer da QGEP nenhum desembolso inicial pela participação nos blocos", afirmou a empresa, acrescentando que a companhia irá carregar parte dos custos de perfuração no prospecto Guanabara Profundo.

Os investimentos exploratórios para a QGEP estão estimados em 55 milhões de dólares.

"O acordo reforça a estratégia da QGEP de expandir seu portfólio exploratório", disse Lincoln Guardado, presidente-executivo da companhia, em nota.

"Também diversifica nosso portfólio e nos posiciona na maior bacia produtora do Brasil, a Bacia de Campos, em uma área com grande potencial exploratório." A companhia disse ainda que o conhecimento geológico que será obtido "nos coloca em uma posição favorável para potenciais aquisições de outros ativos na região".

A Petrobras permanecerá como operador com participação de 70 por cento nos blocos.

A transferência da participação para a QGEP está sujeita à aprovação da Agência Nacional do Petróleo.

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