O valor anual é estimado em US$ 50 milhões de dólares, quase o dobro do desembolsado pela concorrente (Beto Issa/Fórmula 1/Governo de SP/Flickr)
Repórter de Negócios
Publicado em 24 de fevereiro de 2023 às 13h00.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2023 às 14h26.
A Qatar Airways está ampliando o seu apoio aos esportes e anunciou o patrocínio à Fórmula 1. A companhia substitui a concorrente do vizinho Emirados Árabes Unidos, a Emirates Airlines.
O acordo é válido por cinco anos e acompanha o anúncio de que país árabe fechou um contrato de 10 anos para receber GPs da competição automobilística, com início já em 2023. A primeira edição da F1 no Catar aconteceu em 2021.
A companhia de aviação também terá o naming rights de três GPs na edição deste ano: o de Emilia Romagna, na Itália, da Hungria e do Catar.
Estatal, a Qatar tem adotado a estratégia de acompanhar os grandes eventos que o país passou a receber nos últimos anos. Assim, se associou à Fifa em 2017 para patrocinar a Copa do Mundo de futebol de 2022, em contrato de cinco anos.
Além disso, tem encontrado no incentivo esportivo um caminho para posicionar a marca globalmente.
Atualmente, patrocina clubes como Paris Saint-Germain, Bayern de Munique e as entidades Concacaf, e Conmebol, que representam o futebol nas Américas. Também mantém iniciativas com iroman, rugby e tênis.
Parceira desde 2013, a Emirates não quis cobrir os valores pedidos pela Liberty Media, empresa americana que comprou os direitos da Fórmula 1 em 2016. A companhia dos Emirados pagava em torno de 25 milhões de dólares por ano para estar na competição e ativar a marca.
Especula-se no mercado que a Qatar fechou o acordo com um patrocínio bem mais robusto, cerca de US$ 50 milhões anualmente, quase o dobro do desembolsado pela concorrente.