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Provisões do Itaú devem cair com redução da inadimplência

A taxa de inadimplência pode cair para 4,9 por cento em dezembro, o mesmo nível do quarto trimestre do ano passado


	Itaú: o banco teve despesas com provisões de R$ 18 bilhões entre janeiro e setembro, um aumento de 24 por cento em relação ao mesmo período de 2011
 (Thomas Locke Hobbs/CREATIVE COMMONS)

Itaú: o banco teve despesas com provisões de R$ 18 bilhões entre janeiro e setembro, um aumento de 24 por cento em relação ao mesmo período de 2011 (Thomas Locke Hobbs/CREATIVE COMMONS)

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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 06h23.

São Paulo - O Itaú Unibanco Holding SA vai gastar menos recursos em 2013 com provisões para créditos duvidosos. O maior banco da América Latina em valor de mercado vai se beneficiar da queda das taxas de inadimplência.

“Não vamos ter períodos em 2013 com os mesmos níveis de provisionamento que tivemos nos primeiros três trimestres deste ano, que foi em torno de R$ 6 bilhões”, disse Rogério Calderón, diretor corporativo de controladoria e de relações com investidores do Itaú, em entrevista por telefone de São Paulo. “Teremos um nível de provisionamento significativamente menor”.

O Itaú elevou as provisões ao longo deste ano com o aumento da inadimplência. A taxa de inadimplência para empréstimos atrasados há mais de 90 dias se manteve no nível recorde de 5,9 por cento entre julho e outubro até cair para 5,8 por cento no mês passado, segundo dados do Banco Central divulgados dia 19 de dezembro.

O banco teve despesas com provisões de R$ 18 bilhões entre janeiro e setembro, um aumento de 24 por cento em relação ao mesmo período de 2011, de acordo com seu último balanço. A taxa de inadimplência do Itaú subiu por cinco trimestres seguidos até atingir 5,2 por cento no fim de junho, o nível mais alto desde dezembro de 2009. No terceiro trimestre, a taxa caiu para 5,1 por cento.

A taxa de inadimplência pode cair para 4,9 por cento em dezembro, o mesmo nível do quarto trimestre do ano passado, disse Calderón.
“O pico da inadimplência já ficou para trás”, disse Calderón. “O pico da inadimplência das pessoas jurídicas ficou para trás lá em março, enquanto que o da pessoa física atingiu o pico em setembro”.

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