Negócios

Proprietários do Le Monde vão comprar Le Nouvel Observateur

A aquisição, que incluirá também o site de notícias "Rue89", será feita através do consórcio LML, no qual está incorporado "Le Monde"


	Sede do jornal francês Le Monde: 3 empresários proprietários do jornal, Xavier Niel, Pierre Bergé e Matthieu Pigasse, se preparam para comprar a revista "Le Nouvel Observateur"
 (Francois Guillot/AFP)

Sede do jornal francês Le Monde: 3 empresários proprietários do jornal, Xavier Niel, Pierre Bergé e Matthieu Pigasse, se preparam para comprar a revista "Le Nouvel Observateur" (Francois Guillot/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 11h15.

Paris - Os três empresários proprietários do jornal francês "Le Monde", Xavier Niel, Pierre Bergé e Matthieu Pigasse, se preparam para comprar a revista "Le Nouvel Observateur", que seu fundador Claude Perdriel, colocou à venda, segundo jornal financeiro "Le Echos".

Niel (presidente do operador de telecomunicações Free), Bergé (empresário do setor da moda e da arte) e Pigasse (banqueiro) estão em negociações exclusivas com Perdriel para ter 70% da "Le Nouvel Observateur".

A aquisição, que incluirá também o site de notícias "Rue89", será feita através do consórcio LML, no qual está incorporado "Le Monde".

De acordo com o esquema revelado pelo "Le Echos", Perdriel, que fundou o "Le Monde" em 1964 junto com o jornalista Jean Daniel e tinha anunciado sua intenção de encontrar sócios capitalistas, conservará uma participação de 30%.

O montante da transação é de cerca de 40 milhões de euros, segundo o jornal "Le Figaro".

Perdriel injetou, para pagar suas dívidas, 17 milhões de euros na "Le Nouvel Observateur", que tem uma tiragem de 500 mil exemplares por semana.

A incorporação desta revista e de "Rue89" reforçaria o grupo LML que, além do "Le Monde", inclui outros títulos como "Courrier Internationale" e "Télérama". 

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisFusões e AquisiçõesJornaisNegociações

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões