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Promotoria de NY abre inquérito criminal contra Goldman Sachs

Processo quer apurar se Goldman Sachs adulterou ou não as informações enviadas aos investidores

Fabrice Tourre, um dos executivos do Goldman Sachs, em depoimento no Senado americano esta semana.  (.)

Fabrice Tourre, um dos executivos do Goldman Sachs, em depoimento no Senado americano esta semana. (.)

Diogo Max

Diogo Max

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

São Paulo - Depois de muita pressão do Congresso Americano, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação criminal contra o banco Goldman Sachs, acusado há duas semanas de ter fraudado dados em Wall Street.

De acordo com o jornal The New York Times, o processo quer apurar se o gigante do sistema financeiro americano adulterou as informações enviadas aos investidores sobre o comércio de produtos hipotecários. 

A investigação criminal está sendo conduzida pela Promotoria do Distrito Sul de Nova York e foi motivada pelo SEC (Securities and Exchange Commission), órgão que regula o mercado de capitais em Wall Street. Recentemente, a instituição entrou com uma ação civil na justiça contra o banco.

O SEC acusa o banco de investimentos de vender produtos que sabia que fracassariam se a bolha no mercado imobiliário explodisse. A empresa está sendo processada por ter gerado a perda de 1 bilhão de dólares aos seus clientes.

Segundo a imprensa americana, a investigação criminal está em estágio preliminar e, por conta disso, não se sabe se os executivos do Goldman Sachs serão indiciados por terem cometido a fraude. A reportagem do The New York Times tentou ouvir os executivos do Goldman Sachs e os promotores do Departamento de Justiça, mas nenhum deles quis comentar o processo.

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