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Promotoria atrasa decisão sobre detenção do herdeiro da Samsung

A equipe de promotores disse anteriormente que a decisão seria tomada neste fim de semana

Lee Jae-yong: ele foi convocado a prestar depoimento a suspeita de que a Samsung pôde ter dado apoio financeiro a Choi Soon-il (Ahn Young-joon/Reuters)

Lee Jae-yong: ele foi convocado a prestar depoimento a suspeita de que a Samsung pôde ter dado apoio financeiro a Choi Soon-il (Ahn Young-joon/Reuters)

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EFE

Publicado em 15 de janeiro de 2017 às 09h28.

Tóquio -- A Promotoria da Coreia do Sul só decidirá amanhã se emite uma ordem de detenção contra o herdeiro da Samsung, Lee Jae-yong, suspeito de suborno na trama no caso "da Rasputina", informou hoje a acusação.

A equipe de promotores que instrui o caso disse em um primeiro momento que a decisão seria tomada este fim de semana, mas um porta-voz reconheceu hoje à imprensa local que ficou para amanhã devido à "complexidade" do assunto.

Os promotores analisam inclusive o impacto que a detenção do presidente de fato do maior grupo empresarial da Coreia do Sul poderia ter na economia do país, revelou um porta-voz à agência "Yonhap".

O herdeiro do conglomerado e vice-presidente da Samsung Electronics, de 48 anos, prestou depoimento durante 22 horas entre quinta e sexta-feira na sede da Promotoria em relação ao caso de corrupção e tráfico de influência que levou à destituição da presidente do país, Park Geun-hye.

Lee foi convocado a prestar depoimento a suspeita de que a maior multinacional do país pôde ter dado apoio financeiro a Choi Soon-il, apelidada "Rasputina" e amiga íntima da presidente Park, em troca de favores.

A Promotoria acredita que a Samsung pôde ter doado entre 20 bilhões e 30 bilhões de wons (entre US$ 17 milhões e 25 milhões) a várias fundações controladas supostamente por Choi para conseguir que o Serviço Nacional de Previdência, controlado pelo governo e acionista de uma empresa do grupo, aprovasse a fusão desta e outra subsidiária da Samsung.

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