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Projeto de GNL de US$19 bi da Exxon ainda enfrenta riscos

Projeto na Papua Nova Guiné deve transformar dramaticamente um dos países mais instáveis da Ásia-Pacífico, para melhor ou pior


	Exxon: projeto deve produzir mais de 9 trilhões de pés cúbicos durante 30 anos
 (Karen Bleier/AFP)

Exxon: projeto deve produzir mais de 9 trilhões de pés cúbicos durante 30 anos (Karen Bleier/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 12h02.

Sydney - O projeto de gás natural liquefeito (GNL) de 19 bilhões de dólares da ExxonMobil na Papua Nova Guiné, que está enviando seu primeiro carregamento, deve transformar dramaticamente um dos países mais instáveis da Ásia-Pacífico, para melhor ou pior.

O projeto de GNL, que deve produzir mais de 9 trilhões de pés cúbicos durante 30 anos, é o maior investimento privado da história do país do sul do Pacífico.

A ExxonMobil está dependendo de projetos como este para um muito necessário crescimento da produção, enquanto o governo da Papua Nova Guiné espera que ele possa dobrar sua economia de 15 bilhões de dólares, hoje pouco maior que Botswana.

Mas a partilha dos espólios de projetos de recursos no passado já dilacerou o país, que é visto como um dos mais corruptos do mundo, e com um sistema política que produziu dois governos rivais.

A grande questão agora é se o projeto vai se provar uma benção ou uma maldição, disse Bryant Allen, um especialista em Papua Nova Guiné que ajudou a Exxon a identificar e compensar proprietários de terras no país.

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