São Paulo - A Petrobras informou nesta sexta-feira que sua produção de petróleo no Brasil em novembro atingiu 2,111 milhões de barris/dia em média, pouco abaixo do recorde de 2,126 milhões de barris/dia, registrado em outubro.
A produção total de petróleo e gás da Petrobras no Brasil registrou 2,556 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), contra 2,579 milhões do mês anterior, disse a estatal em comunicado.
A empresa afirmou que, conforme planejado, foram executadas paradas para manutenção de algumas plataformas em novembro, como da P-43, da PMXL-1 e dos FPSOs Cidade de Angra dos Reis e Cidade de Paraty, mas que as unidades já voltaram a produzir.
"Além das paradas, a necessidade de ajuste de parâmetros da planta de processo, bem como interrupções para permitir a entrada de novos subsistemas nas plantas das plataformas P-55, P-58 e P62, levaram à redução pontual de 0,7 por cento na produção observada entre outubro e novembro", disse a Petrobras na nota.
"Com tais ajustes, a tendência de crescimento da produção deverá ser retomada em dezembro", acrescentou.
A produção total de petróleo operada pela Petrobras no Brasil, que inclui a parcela operada pela companhia para seus parceiros, foi de 2,255 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) em novembro, tendo alcançado em 30 de novembro o recorde histórico de produção diária de 2,384 milhões de barris.
Na camada pré-sal, a produção de petróleo em novembro "atingiu sucessivos recordes diários, destacando-se o último realizado no dia 28 de novembro, de 673 mil bpd", segundo a empresa.
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1. Tabuleiro negro
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São Paulo – Não, o Brasil não está nesta lista — ainda. Pelas previsões da Agência Internacional de Energia (AIE), com os recursos do
pré-sal, o país deverá se tornar o sexto maior exportador mundial de
petróleo no mundo, dentro de duas décadas. Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), já em 2022, as exportações brasileiras chegarão à casa de 1,5 milhão de barris/dia de petróleo. Mas o tabuleiro da exportação do ouro negro, compilado com base em dados da
Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês), pode balançar antes. O motivo é o boom de xisto nos Estados Unidos. Com produção em ritmo nunca antes visto, o país estuda eliminar limitações às vendas de petróleo bruto, adotadas como medida de proteção em meados da década de 70, durante a crise do óleo. Além de deixar o posto de
maior importador mundial, o país pode pular para o outro lado, e se tornar um importante exportador de petróleo. Veja a seguir os países que podem ver seu império ameaçado, por perder um grande comprador, e, quiçá, ganhar um adversário.
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2. 1 - Arábia Saudita
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3. 2 - Rússia
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4. 3 - Emirados Árabes Unidos
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5. 4 - Kuwait
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6. 5 - Nigéria
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7. 6 - Iraque
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8. 8 - Catar
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9. 9 - Angola
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10. 10 - Venezuela
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11. 11 - Noruega
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12. 12 - Canadá
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13. 13 - Argélia
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14. 14 - Cazaquistão
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15. 15 - Líbia
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16. Mudanças à vista?
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