Rio e São Paulo - A Petrobras produziu 2,746 milhões de barris por dia de petróleo e gás natural no terceiro trimestre deste ano, alta de 8,9% em relação a igual período do ano anterior, quando foram produzidos 2,522 milhões de barris por dia.
Em comparação ao trimestre imediatamente anterior, a produção (2,6 milhões de b/d) cresceu 6%.
No Brasil, a produção de petróleo e líquido de gás natural (LGN) foi de 2,09 milhões de b/d no terceiro trimestre, ante 1,972 milhão de b/d no trimestre anterior, alta de 6%.
A empresa informa que o crescimento nesse período se deu devido ao início da operação dos sistemas P-55 (Roncador), P-62 (Roncador), P-58 (Parque das Baleias) e FPSO Cidade de Paraty (Lula Nordeste), além do início do teste de longa duração de Iara Oeste e do Sistema de Produção Antecipada de Tartaruga Verde.
Já a produção de gás natural no País cresceu 7%, tendo passado de 411 mil b/d no segundo trimestre para 441 mil b/d no terceiro trimestre.
Isso ocorreu em função do aumento da produção dos sistemas P-53 (Marlim Leste), P-54 (Roncador), P-55 (Roncador), P-62 (Roncador), P-58 (Parque das Baleias), FPSOs Cidade de Santos (Uruguá-Tambaú) e Cidade de Paraty (Lula Nordeste).
De janeiro a setembro, a produção nacional alcançou 2,413 milhões de b/d, alta de 4% em relação a igual período do ano passado, de 2,314 milhões de b/d. Apenas a produção de petróleo e LGN foi de 1,995 milhão de barris por dia, alta de 4% ante o semestre anterior (1,922 milhão de b/d).
A produção de gás passou de 392 mil b/d para 418 mil b/d.
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1. Tabuleiro negro
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São Paulo – Não, o Brasil não está nesta lista — ainda. Pelas previsões da Agência Internacional de Energia (AIE), com os recursos do
pré-sal, o país deverá se tornar o sexto maior exportador mundial de
petróleo no mundo, dentro de duas décadas. Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), já em 2022, as exportações brasileiras chegarão à casa de 1,5 milhão de barris/dia de petróleo. Mas o tabuleiro da exportação do ouro negro, compilado com base em dados da
Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês), pode balançar antes. O motivo é o boom de xisto nos Estados Unidos. Com produção em ritmo nunca antes visto, o país estuda eliminar limitações às vendas de petróleo bruto, adotadas como medida de proteção em meados da década de 70, durante a crise do óleo. Além de deixar o posto de
maior importador mundial, o país pode pular para o outro lado, e se tornar um importante exportador de petróleo. Veja a seguir os países que podem ver seu império ameaçado, por perder um grande comprador, e, quiçá, ganhar um adversário.
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2. 1 - Arábia Saudita
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3. 2 - Rússia
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4. 3 - Emirados Árabes Unidos
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5. 4 - Kuwait
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6. 5 - Nigéria
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7. 6 - Iraque
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8. 8 - Catar
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9. 9 - Angola
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10. 10 - Venezuela
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11. 11 - Noruega
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12. 12 - Canadá
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13. 13 - Argélia
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14. 14 - Cazaquistão
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15. 15 - Líbia
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16. Mudanças à vista?
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