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Privatização da TAP vai manter rotas para o Brasil, diz primeiro-ministro português

A expectativa é que o processo de venda comece em março e seja concluído até 2026

Há cerca de 12 empresas interessadas na TAP (Patrícia de  Melo Moreira/Getty Images)

Há cerca de 12 empresas interessadas na TAP (Patrícia de Melo Moreira/Getty Images)

Agência o Globo
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Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 19h00.

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A TAP, companhia aérea estatal portuguesa, manterá as rotas para o Brasil mesmo com a privatização, afirmou o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, nesta quarta-feira, 19.

A expectativa é que o processo de privatização comece em março e seja concluído até 2026. Há cerca de 12 empresas interessadas na TAP.

Privatização da TAP e suas implicações

"Qualquer que venha a ser a opção que tomarmos para a TAP, há uma coisa que é indiscutível: o caderno de encargos terá como obrigação a manutenção das linhas e das rotas que nos trazem e ligam a este espaço", declarou Montenegro em entrevista a jornalistas ao lado de Lula no Palácio do Planalto.

As três maiores companhias aéreas de serviço completo da Europa — Air France-KLM, Deutsche Lufthansa e IAG, dona da British Airways — já manifestaram publicamente interesse na TAP. O principal atrativo da companhia portuguesa é ser a maior operadora europeia de voos para o Brasil.

A presença da TAP e seu impacto no mercado global

A principal companhia aérea de Portugal também mantém uma forte presença na África e opera vários voos para a América do Norte. O governo de Portugal está considerando vender uma participação de pelo menos 49% da estatal.

A privatização não afetará as conexões da TAP com o Brasil, um mercado estratégico para a companhia.

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