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Primeira FPSO da OGX sai de Cingapura, chega a Campos em outubro

Unidade naval será a primeira flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo e gás a integrar a frota da empresa

A unidade tem como missão produzir o primeiro óleo da OGX, com início de produção previsto para o quarto trimestre deste ano (Daniela Dacorso)

A unidade tem como missão produzir o primeiro óleo da OGX, com início de produção previsto para o quarto trimestre deste ano (Daniela Dacorso)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2011 às 12h02.

São Paulo - A primeira plataforma da OGX, braço de petróleo do grupo EBX, do empresário Eike Batista, ficou pronta em Cingapura e chega ao Brasil em outubro para produzir o primeiro óleo da empresa no campo de Waimea, na bacia de Campos.

Com preço de afretamento de 263 mil dólares por dia, o FPSO OSX-1 também é a primeira unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo e gás a integrar a frota da OSX, empresa do grupo EBX dedicada a arrendar e comprar plataformas para a campanha da OGX.

De acordo com o diretor geral e exploração e produção da OGX, Paulo Mendonça, a licença ambiental prévia para a instalação da plataforma está sendo aguardada para a próxima semana, e entre outubro e novembro o primeiro óleo de Waimea será extraído.

"Estamos trabalhando fortemente na licença e hoje mesmo o Ibama ficou de dar a resposta sobre o nosso relatório", disse Mendonça à Reuters. "A coisa está bem encaminhada."

Segundo o executivo, o valor pago pela afretamento da unidade mostra que pelo menos o setor de petróleo não vem sendo afetado pela crise.

"Está na faixa do que previmos no IPO , entre 250 e 300 mil (dólares), está bem na faixa... o petróleo não mudou o preço, é uma crise que parece ser mais de confiança, porque o petróleo está sendo produzido nos campos, as empresas continuam contratanto plataformas...", avaliou Mendonça, descartando problemas para o início da operação da OGX este ano.

"O mundo real continua exatamente como estava", finalizou.

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