Negócios

Primeiro-ministro português quer venda rápida do Novo Banco

Segundo ele, os riscos da operação poderão aumentar com o passar do tempo


	Novo Banco: governo tem se esforçado para criar condições para promover a venda do ex-BES
 (Rafael Marchante/Reuters)

Novo Banco: governo tem se esforçado para criar condições para promover a venda do ex-BES (Rafael Marchante/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 08h22.

Lisboa - A venda do Novo Banco - "banco bom" expurgado dos ativos 'tóxicos' do ex-Banco Espírito Santo (BES) - deve ser concluída o mais rápido possível, pois os riscos da operação aumentam com o passar do tempo, afirmou o primeiro-ministro de Portugal.

Em declarações a jornalistas, Pedro Passos Coelho afirmou que "quanto mais tempo passar até a sua alienação, mais riscos serão enfrentados."

"É para vender nas melhores condições possíveis para minimizar a incerteza", acrescentou.

Durante o fim-de-semana, o presidente-executivo do Novo Banco, Vítor Bento, o diretor financeiro, João Moreira Rato, e o vice-presidente, José Honório, renunciaram aos seus cargos, afirmando que o seu mandato inicial tinha alterado significativamente.

A equipe de gestão tinha sido nomeada pelo Banco de Portugal, em julho.

Eduardo Stock da Cunha, um experiente banqueiro que trabalhou no Santander e no Lloyds, foi nomeado para liderar o Novo Banco, sendo o novo diretor financeiro Jorge Cardoso, vindo do Conselho da Caixa Geral de Depósitos.

Passos Coelho afirmou que o governo interveio no BES para minimizar os riscos e tem se esforçado para criar condições para promover a venda do Novo Banco.

"O Banco de Portugal atuou bem quando decidiu fazer a resolução do banco. Teve 100 por cento de apoio do governo", disse.

Acompanhe tudo sobre:BancosBESEmpresasEuropaFinançasPiigsPortugal

Mais de Negócios

Inscrições prorrogadas: veja como inscrever sua empresa no Ranking EXAME Negócios em Expansão 2025

Com 20 minutos de trabalho por dia, jovem fatura quase meio milhão de dólares com vendas na internet

Casal investe todas as economias em negócio próprio — e fatura milhões com essa estratégia

Bamba, Kichute, Montreal, Rainha: o que aconteceu com as marcas de tênis que bombaram nos anos 80